A Operação Ágata Fronteira Oeste deste ano está em andamento com um reforço tecnológico: o uso de drones para intensificar a fiscalização nas áreas fronteiriças entre Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. A operação, que começou no domingo (1º) e segue até 20 de setembro, concentra esforços nas regiões conhecidas pela alta incidência de tráfico de drogas, contrabando, descaminho, tráfico de armas, crimes ambientais, furto e tráfico de animais silvestres.
Participam da operação 1.700 militares das Forças Armadas, 200 policiais civis, 40 policiais rodoviários federais, além de outras forças de segurança, como a Polícia Federal e a Receita Federal. As atividades de monitoramento e bloqueio são apoiadas por 13 aeronaves, 17 embarcações e 217 viaturas, cobrindo cerca de 2.500 quilômetros de fronteira.
O Comandante da Operação Ágata, Major-Brigadeiro do Ar Luiz Cláudio Macedo, destacou a inclusão do drone modelo RQ-900, que ampliará a capacidade de vigilância e detecção de atividades ilícitas na fronteira. “O uso do drone vai intensificar a fiscalização, atuando em pontos críticos previamente identificados”, afirmou.
Além do suporte aéreo e terrestre, o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron) foi implementado em toda a faixa de fronteira de Mato Grosso do Sul, prometendo uma melhoria significativa na comunicação entre os agentes e no combate aos crimes transfronteiriços.
A operação visa não apenas coibir atividades ilegais, mas também reforçar a presença do Estado em áreas vulneráveis, garantindo a segurança da população e a integridade das fronteiras brasileiras.