Ao menos três igrejas católicas do Rio de Janeiro (RJ) suspenderam as atividades nesse sábado (6/7) após uma ordem do chefão do tráfico do Complexo de Israel, Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido como Peixão.
Relatos de moradores dão conta de que bandidos armados foram até as paróquias comunicar a decisão do traficante. As informações são do jornal O Dia.
As paróquias Santa Edwiges, em Parada de Lucas, Nossa Senhora da Conceição e São Justino, e Santa Cecília, localizadas em Brás de Pina, publicaram comunicados em suas redes sociais sobre o cancelamentos de atividades.
A Paróquia Santa Cecília informou que todos os compromissos estariam temporariamente cancelados. Já a Santa Edwiges suspendeu uma festa julina que ocorreria neste fim de semana.
A Paróquia Nossa Senhora da Conceição e São Justino pontuou que as missas, reuniões e demais atividades ficarão suspensas “até segunda ordem”. Os motivo dos fechamentos não foram informados nas publicações.
Chefão do tráfico, Peixão seria evangélico
O traficante Peixão é procurado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, suspeito de comandar a distribuição de drogas na região da Cidade Alta e Vigário Geral.
Segundo o portal G1, o traficante foi criado pela mãe, que é umbandista. Mas atualmente é evangélico e tem promovido atos de intolerância religiosa nas regiões sob seu comando.
No início da tarde deste domingo (7/7), a Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro enviou nota para o Metrópoles afirmando que as paróquias Santa Edwiges e Santa Cecília estavam abertas e que a ação dos traficantes seria boato.
Confira:
“A Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro esclarece que as paróquias Santa Edwiges e Santa Cecília, em Brás de Pina, na Zona Norte da capital, estão abertas e com a segurança reforçada pela Polícia Militar. É importante ressaltar que não houve intimidação ou qualquer tipo de comando de traficantes para fechar as igrejas e que essa informação surgiu de boatos em redes sociais.
As forças policiais do Estado vêm realizando operações na região para retirada de barricadas e para aumentar a segurança da população, rotineiramente, há pelo menos dois meses. O blindado da Polícia Militar está baseado na localidade para evitar a retomada da instabilidade na região, garantindo o funcionamento das paróquias e a segurança dos moradores.”