Corumbá (MS)- A vereadora Raquel Bryk (PP) protocolou na Câmara Municipal de Corumbá um requerimento solicitando o envio de expediente ao Ministério Público Estadual (MPE) e ao Ministério Público Federal (MPF) para os órgãos investigarem as mortes de bebês na Maternidade de Corumbá.
O requerimento foi motivado por mais um óbito na unidade de saúde na semana passada. A vereadora destacou que, nos últimos quatro anos, “inúmeras famílias viram o sonho de ter um filho se transformar em pesadelo com o alto número de óbitos de recém-nascidos na Maternidade de Corumbá“.
Com o pedido, a parlamentar espera que os órgãos competentes, se juntem ao trabalho legislativo de fiscalização, para obrigar o município a adotar medidas eficazes, no sentido de fornecer um atendimento mais especializado às gestantes, tanto no período pré-parto e durante o parto.
“Por isso, estamos solicitando a intervenção dos Ministérios Públicos na apuração das falhas e omissões que podem ter contribuído para essas mortes, e que medidas sejam tomadas para evitar que novos óbitos ocorram”, completou a vereadora.
O requerimento também solicita à Secretaria Municipal de Saúde informações sobre o Programa SIS-Fronteira, Sistema Integrado de Saúde das Fronteiras, que visa integrar ações e serviços de saúde nas regiões fronteiriças. A vereadora questiona se o programa está sendo aplicado de forma eficaz em Corumbá.
Mais recursos para a saúde
Em busca de fortalecer o atendimento à saúde em Corumbá, a vereadora Raquel Bryk também solicitou emenda parlamentar junto à senadora Tereza Cristina (PP) para a aquisição de duas ambulâncias: uma avançada do Tipo UTI Móvel e uma básica, para atender as necessidades do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) do município.
A emenda visa garantir que o SAMU de Corumbá tenha condições de prestar um atendimento rápido e eficiente à população, especialmente em casos de urgência e emergência.
A parlamentar, tem denunciado o descaso com a saúde pública municipal, que por diversas vezes, não tem condições, sequer, de realizar o transporte de pacientes na cidade, devido à falta de ambulâncias como ausência de contratos para prestação do serviço com empresas terceirizadas.