Francisco Anderson Costa Silva, de 38 anos, foi executado a tiros em um posto de combustíveis na Rua Fátima do Sul, na Vila São Jorge da Lagoa, na noite desta sexta-feira (28), em Campo Grande. Imagens das câmeras de segurança do estabelecimento, mostram o momento em que o atirador, vestido de preto, chega caminhando ao posto de combustível.
O rapaz vai até o carro da vítima, que estava abastecendo o veículo, tira a arma da cintura e atira. Foram pelo menos 3 disparos, mas conforme apurado, dois tiros acertaram o tórax do condutor do veículo. O atirador ainda tira o pente e o recoloca na arma, antes de sair correndo do local.
A vítima estava acompanhada de uma mulher que fica desesperada diante do ataque. Vídeo de outro ângulo, mostra a passageira descendo do veículo e na sequência retornando ao banco traseiro para socorrer outras três crianças que estavam no carro.
Fuga
O motorista que transportava o suspeito de execução em posto de combustível no Bairro São Jorge da Lagoa, em Campo Grande, foi preso na madrugada deste sábado. Com ele havia uma mochila contendo pistola, três carregadores, munições, roupas e documentos de Esdras Neiva Garcia, de 21 anos, apontado como autor da morte de Francisco Anderson Costa Silva, de 38 anos, na noite de sexta-feira. Esdras pulou do carro em movimento durante a fuga para escapar da polícia.
De acordo com o boletim de ocorrência, o motorista e o suspeito estavam em um Fiat Argo, de cor branca, que saiu da Rua Conde da Boa Vista, no Bairro São Jorge da Lagoa, a caminho do Bairro Guanandi, onde mora o pai do suspeito da execução.
O motorista foi abordado por policiais militares do Batalhão de Choque e contou que o suspeito pulou do veículo em movimento, abandonando todos os pertences ao perceber a aproximação da equipe.
Ao ser questionado sobre a execução no posto, o motorista contou que recebeu vídeos pelo Whatsapp e, durante conversa com o passageiro, relatou que ele estava agitado e dizia que acabara de resolver uma “fita monstra” em um posto de combustível. Foram feitas buscas na região e na casa do pai do suspeito, mas ele não foi localizado.
O condutor do carro recebeu voz de prisão e foi encaminhado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol, no Tiradentes.
O motorista trabalha por aplicativo, mas na oportunidade combinou com o suspeito uma corrida de R$ 35 para levá-lo ao Guanandi. Ele foi detido por favorecimento pessoal, quando de alguma maneira auxilia o suspeito a escapar da polícia. O motorista foi ouvido e liberado.