A pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quinta-feira (9), aponta que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera em todos os cenários de intenção de voto para as eleições de 2026, tanto no primeiro quanto no segundo turno. Os resultados mantêm a tendência observada nos levantamentos de agosto e setembro.
No cenário estimulado principal, Lula aparece com 35%, seguido por Jair Bolsonaro (PL), com 26%, e Ratinho Júnior (PSD), com 10%. Em seguida vêm Ciro Gomes (PDT), com 9%, e Romeu Zema (Novo) e Ronaldo Caiado (União Brasil), ambos com 3%. Indecisos somam 4%, e 10% declararam voto branco, nulo ou abstenção.
Quando o nome de Michelle Bolsonaro (PL) substitui o do ex-presidente, Lula mantém a dianteira, com 36%, contra 21% da ex-primeira-dama. Ratinho Júnior e Ciro Gomes empatam com 10%, enquanto Zema marca 4% e Caiado, 3%.
Em outro cenário, com Tarcísio de Freitas (Republicanos), Lula lidera com 39%, contra 18% do governador paulista. Ciro Gomes aparece com 12%, Zema e Caiado com 4% cada. Já quando o adversário é Eduardo Bolsonaro (PL), o petista soma 35%, contra 15% do deputado federal.
Segundo turno
Nos cenários de segundo turno, Lula também vence todos os adversários testados:
- Lula 46% x 36% Jair Bolsonaro
- Lula 45% x 33% Tarcísio de Freitas
- Lula 46% x 34% Michelle Bolsonaro
- Lula 46% x 31% Eduardo Bolsonaro
- Lula 47% x 32% Romeu Zema
- Lula 46% x 31% Ronaldo Caiado
- Lula 44% x 31% Ratinho Júnior
- Lula 41% x 32% Ciro Gomes
- Lula 45% x 22% Eduardo Leite (maior vantagem, 23 pontos)
Opinião sobre candidaturas
O levantamento também avaliou a percepção sobre possíveis candidaturas. 56% dos entrevistados disseram que Lula não deveria disputar a reeleição, enquanto 42% defendem que ele concorra novamente. Em setembro, eram 59% contra e 39% a favor.
Já em relação a Jair Bolsonaro, atualmente inelegível, 76% acreditam que ele deveria apoiar outro nome, enquanto 18% defendem que ele volte a disputar.
A pesquisa ouviu 2.004 brasileiros entre os dias 2 e 5 de outubro, em entrevistas presenciais domiciliares. A margem de erro é de dois pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.
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