Corumbá (MS) — A primeira escolta aérea de preso em Mato Grosso do Sul foi realizada por policiais penais no início da manhã desta quinta-feira, 26 de outubro. O detento, considerado de alta periculosidade, foi transferido de Corumbá para Campo Grande em uma operação integrada das Forças de Segurança Pública.

A escolta aérea foi coordenada pela Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), por meio da Diretoria de Operações, e contou com o apoio da CGPA (Coordenadoria-Geral de Policiamento Aéreo) da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), que realizou o transporte aéreo do preso, com a proteção do COPE (Comando de Operações Penitenciárias).

Também participaram da operação policiais penais da GISP (Gerência de Inteligência), do GEP (Grupamento de Escolta Penitenciária) de Corumbá e de Campo Grande, além de servidores das unidades prisionais envolvidas. A Polícia Federal, o BOPE (Batalhão de Operações Especiais) e o Batalhão de Choque da Polícia Militar também colaboraram com a segurança no entorno das unidades.

Criminoso

Laudelino Ferreira Vieira, de 42 anos, foi capturado pela Polícia boliviana em Santa Cruz de La Sierra após uma ação conjunta com trocas de informações das polícias dos dois países.

A entrega do criminoso ocorreu na tarde desta quarta-feira, 25 de outubro, na ponte da amizade, divisa entre os municípios de Puerto Quijarro e Corumbá, na fronteira entre Brasil e Bolívia.

Lino como é conhecido, estava foragido desde junho de 2021, quando, “misteriosamente”, desapareceu de dentro do presídio de segurança máxima de Campo Grande, onde cumpria pena de mais de 80 anos de prisão por diversos crimes.

Histórico

A fuga de “Lino”, ainda é um mistério, já que se encontrava detido na penitenciária de segurança máxima de Campo Grande. A fuga ocorreu em maio de 2021.

Contra ele existe acusações do roubo de três aeronaves em Aquidauana. O mesmo crime, ele também teria cometido anteriormente em Corumbá, onde além do roubo de três aeronaves, é acusado do assassinato do empresário Luís Fernandes de Carvalho.

Ele também é apontado como autor de uma tentativa de homicídio contra policiais rodoviários federais, ao resistir a uma abordagem na BR-262 em Terenos, quando retornava da Bolívia transportando um carregamento de cocaína.

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