Uma pessoa morre em manifestação realizada na fronteira da Bolívia em Puerto Quijarro

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  • Post publicado:22 de outubro de 2022

Puerto Quijarro (BO)- A manifestação iniciada por volta da meia noite deste sábado, 22 de outubro, terminou com a morte de uma pessoa identificada como Julio Pablo Taborga.

Informações preliminares é de que Julio Pablo teria sido golpeado por integrantes que tentavam levantar o bloqueio junto a fronteira.

A esposa da vítima, relatou a imprensa local neste sábado, que ambos acompanhavam o desenrolar das manifestações a exemplo de outras vezes teria ocorria de forma pacífica, mas que teve início a uma grande violência com bombas caseiras e artefatos.

Segundo informações do jornal EL Deber, os dois grupos de pessoas se enfrentaram com paus, pedras e fogos de artifício e os primeiros relatos indicam que duas pessoas ficaram feridas, uma delas perdeu a vida quando estava em tratamento no hospital Príncipe de Paz, segundo informou o Coronel Nelson Pacheco, comandante da Polícia de Puerto Suarez.

O falecido foi identificado como Julio Pablo Taborga , funcionário municipal, mais conhecido como “Vivorita”. Segundo os moradores de Puerto Quijarro, a vítima foi atingida na cabeça com uma paulada quando tentava impedir que a ponte fosse bloqueada, mas essa versão ainda não foi confirmada pela polícia.

vitima protesto
Julio Pablo Taborga morreu após ser golpeado na cabeça

Imagens que circulam nas redes sociais mostram correria, e incêndios que se estenderam ao longo de toda região da fronteira.

As manifestações, ocorrem em todo país e inicialmente tem a previsão de durar 24 horas, mas não é descartada a possibilidade do “Paro Cívico” se estender um período maior.

Pontos de bloqueios também foram levantados na rota Bioceânica, principal via de acesso à Bolívia

Na fronteira com Corumbá, a passagem está liberada apenas para pedestres e veículos de emergência. Já carros e caminhões tem o acesso restrito.

Falta de dialogo

Em Santa Cruz, a greve cívica alega falta de dialogo do atual governo para justificar os argumentos colocados para o adiamento do censo. Segundos os representantes das categorias, a falta de diálogo tem sido constante por parte do governo que, segundo eles, estaria tomando as decisões sem levar em consideração as reais necessidades da população;

Contra a Greve

No entanto, grupos demonstram apoio ao governo e se manifestam contra a paralização. Em diversos pontos da cidade de Santa Cruz, os bloqueios foram retirados e aumenta a tensão entre manifestantes pró e contra as ações governamentais.

  • *Com informações Entre Comillas e El Deber

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