Comissão do Senado vai acompanhar atividades de enfrentamento aos incêndios no Pantanal

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Período de seca coloca o Pantanal em Alerta

Nos próximos 90 dias, uma Comissão Temporária Externa do Senado Federal vai acompanhar as ações de enfrentamento aos incêndios no Pantanal. 

O colegiado foi criado ontem com a aprovação de um requerimento do senador Welligton Fagundes (PL-MT), em sessão remota. 

Quatro senadores acompanhamentoão como atividades na região, visitando uma área afetada e cobrando ações. 

Estima-se que a área queimada no Pantanal desde o início do ano seja de mais de 2 milhões de hectares.

O objetivo do colegiado é garantir que sejam adotadas providências para evitar novas queimadas, bem como as ações de proteção da fauna e da flora, das populações diretamente atingidas e do impacto na economia da região. 

O trabalho dos senadores deve correr por meio de visitas in loco, reuniões, debates com os envolvidos, incluindo órgãos federais, estaduais e municipais, ONGs, pesquisadores e especialistas.

A senadora Simone Tebet (MDB-MS), que deve integrar o colegiado, lamentou a destruição do bioma do Pantanal e pediu medidas urgentes para conter as chamas. 

Há cerca de um mês, ela apresentou uma Indicação ao Governo Federal para que incluísse no Pantanal no Conselho Nacional da Amazônia Legal. 

“Estamos diante da maior seca dos últimos 50 anos. O Pantanal está sendo devastado, destruído. O incêndio não para “, lembrou ao solicitar a sua inclusão na Comissão,” para que avançar com algumas sugestões e ideias “, disse a senadora Simone Tebet.

Entre janeiro e agosto de 2020, houve um aumento de 205% das queimadas no Pantanal, em comparação ao mesmo período de 2019. A maior preocupação é com os danos ambientais e os impactos negativos à saúde da população local. 

A falta de dificuldade e dificuldades logísticas também prejudicam o trabalho dos Bombeiros e de brigadistas do Ibama e do ICMBio.

“A reação rápida e enérgica do poder público para eliminar focos de incêndios, impedir novos desmatamentos e, assim, evitar novas queimadas é imprescindível”, afirmou Fagundes. Ele acredita que a Comissão pode proporções emergenciais e construir soluções com os governos locais e o Governo Federal, com vistas a evitar desastres futuros.

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