O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), declarou, durante o Encontro Estadual de Vigilância em Saúde, em Campo Grande, que devido a vinda de muitos navios e turistas para a costa brasileira, no período de Carnaval, a preocupação é maior, porém não só com o coronavírus. “É uma grande festa de aglomeração de pessoas e que favorece não só essa possibilidade de coronavírus, a gente se preocupa com várias outras situações”, declarou o ministro.
O ministro lembrou também que a preocupação com o coronavírus é algo que tem acometido o mundo todo. “Está todo mundo muito preocupado no mundo inteiro, tem que ter calma, a gente vai monitorar para organizar os nossos sistemas de saúde para atender o melhor possível durante o carnaval”, afirmou.
Mandetta esclareceu também que assim como qualquer outra gripe, a pessoa que tiver baixa imunidade corre risco de morrer. “É uma gripe como todas as gripes, as pessoas que têm sistema imunológico mais frágil, elas podem ter mais fatalidade”.
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De acordo com Mandetta, mais de 98% dos infectados pelo coronavírus não morreram, contudo, os casos de morbidade não é considerado alto.
O assunto veio à tona depois de 218 casos confirmados de pessoas contaminadas pelo coronavírus e que estão a bordo em um cruzeiro de luxo na costa do Japão. Os tripulantes foram submetidos a uma quarentena. “Ano passado, por exemplo, chegaram pessoas no navio com sarampo e logo 30, 40 dias depois do Carnaval entrou sarampo na cidade de São Paulo”, lembrou.
Porém, o ministro disse também que na cidade do Rio de Janeiro o sarampo “não entrou”. “O Rio é um dos estados que tem o menor índice de vacina contra sarampo, além de ter o trânsito da via Dutra e a ponte aérea intensa entre Rio e São Paulo”, reforçou.
FRONTEIRA
O ministro lembrou também a situação de fronteira em que o Estado de Mato Grosso do Sul se encontra. “Fronteira do Brasil tem 17 km e os Estados Unidos, com aquela fronteira do México, tem 3 mil quilômetros. Quero dizer, nossa fronteira é uma fronteira de trânsito de pessoas e mercadorias e vamos dialogar para ver se cada país consegue fazer a vigilância e informar o mais cedo possível sobre eventuais situações e problemas”, finalizou.