Pelo terceiro ano consecutivo Corumbá registra saldo negativo na geração de emprego

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  • Post publicado:1 de fevereiro de 2020

Corumbá (MS)- Pelo terceiro ano consecutivo, o município de Corumbá registra saldo negativo na geração de postos de trabalho. É o que aponta os dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho (Caged).

Somente nos últimos anos, a cidade viu desaparecer mais de 1000 postos de trabalho, o que levou o município considerado a Capital do Pantanal, a figurar entre os piores do estado no quesito geração de empregos até o final de 2019.

De acordo com os dados divulgados pelo Caged no dia 24 de janeiro, Corumbá fica atrás no saldo de empregos, de municípios com população estimada em menos de 10 mil habitantes como Jutí, Anaurilândia, Jateí e Douradina.

A situação poderia ter sido ainda pior se não fosse a criação de 150 postos de trabalho com a abertura do Mega Atacadista em novembro de 2019.

No mês de dezembro, por exemplo, quando se espera um aumento no número de contratações devido a movimentação do comércio com o pagamento do abono salarial, Corumbá registrou a demissão de 538 trabalhadores enquanto criou apenas 322 postos de emprego.

A situação foi semelhante a já presenciada em 2017 e 2018, quando na mesma época a cidade registrou 512 demissões e apenas 283 contratações, resultando em um saldo negativo de 229 postos de trabalho.

Dos 79 municípios do Estado, Corumbá terminou 2019 na 73ª posição e apesar de estar entre as quatro maiores economias de Mato Grosso do Sul, ficou atrás de outras duas cidades Pantaneiras, como Coxim 10ª posição, e Aquidauana 17ª posição. A cidade ficou à frente apenas de Ladário, Caarapó, Ponta Porã, Fátima do Sul, Paranaíba e Rio Brilhante.

geração de empregos

Sem uma política pública eficaz e efetiva para geração de emprego e renda, o município tem também uma das piores taxas de ocupação da população no Estado, segundo dados do IBGE. A última atualização disponibilizada no site do órgão, mostra que em 2017 apenas 14,2% da população foi considerada ocupada.

ibge

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