Estiagem leva governo federal a reconhecer situação de emergência em MS

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  • Post publicado:10 de fevereiro de 2022

A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, órgão vinculado ao Ministério do Desenvolvimento Regional, reconheceu a situação de emergência em 33 municípios de Mato Grosso do Sul, em razão do período de estiagem que trouxe, além de risco à saúde, prejuízos ao agronegócio, umas das bases da economia do Estado.

Conforme o documento assinado pelo secretário Alexandre Lucas Alves, os município são Amambai, Angélica, Antônio João, Aral Moreira, Bataguassu, Batayporã, Bela Vista, Bodoquena, Bonito, Brasilândia, Caarapó, Caracol, Coronel Sapucaia, Deodápolis, Dois Irmãos do Buriti, Dourados, Eldorado, Iguatemi, Itaporã, Itaquiraí, Ivinhema, Japorã, Laguna Carapã, Maracaju, Miranda, Mundo Novo, Naviraí, Nioaque, Nova Andradina, Novo Horizonte do Sul, Porto Murtinho, Sete Quedas e Taquarussu.

Conforme já noticiado, levantamento feito pela Aprosoja-MS (Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul), Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) e Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), apresentado em janeiro, mostra que a estiagem provocou a retração de 4,77% na produtividade prevista para safra de soja de 2021/2022, caindo de 56,38 para 53,69 sacas por hectares. 

A expectativa, que era de 12,773 milhões de toneladas, agora está em 12,164 milhões. Na comparação com a produtividade da safra 2020/2021 houve uma retração de 14,56%, passando de 62,84 sacas por hectares para 53,69. Neste cenário, a produção caiu 8,58%, passando de 13,306 milhões (toneladas) para 12,164 milhões.