Três dias de fogo consomem a Área de Proteção Ambiental (APA) Baía Negra, em Ladário, mobilizando brigadistas que haviam acabado de encerrar uma longa batalha contra as chamas na Serra do Amolar.
Ainda não há informações sobre as causas do incêndio nem sobre a dimensão dos danos ambientais. Segundo equipes do Prevfogo, a expectativa é que a chegada das chuvas ajude a conter as chamas, como ocorreu recentemente na Serra.
O novo foco surge logo após o fim de uma operação que durou 16 dias na Serra do Amolar, onde um raio, em 28 de setembro, provocou um incêndio de grandes proporções. O fogo se espalhou rapidamente devido às altas temperaturas e à baixa umidade do ar.
Além do clima seco, a localização remota e de difícil acesso tornou o combate ainda mais desafiador. O incêndio destruiu cerca de 30 mil hectares em uma área reconhecida como patrimônio natural da humanidade.
A operação contou com brigadistas do Ibama/Prevfogo e do Instituto Homem Pantaneiro, além de aeronaves da Defesa Civil e um helicóptero do Ibama.