Navio mais antigo do mundo em atividade participa da Operação Ágata

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  • Post publicado:13 de setembro de 2024

A Operação Ágata Oeste 2024, organizada pelo Ministério da Defesa e executada pelo Comando Conjunto Oeste, reúne as Forças Armadas e órgãos de segurança pública para ações na fronteira de Mato Grosso (MT) e Mato Grosso do Sul (MS). Um dos destaques da operação é o uso do Monitor Parnaíba, o mais antigo navio de guerra ainda em atividade no mundo, que participa de patrulhas no Rio Paraguai.

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O Monitor Parnaíba, em operação desde 1938, foi projetado para atuar em rios de baixa profundidade e passou por diversas modernizações para se adaptar aos avanços tecnológicos. Atualmente, está equipado com sistemas de navegação e armamento modernos, mantendo sua robustez e versatilidade. O navio participa de abordagens e inspeções navais, contribuindo para o patrulhamento fluvial e a segurança na região.

Além do Monitor Parnaíba, a Marinha do Brasil mobilizou 536 militares do Comando do 6º Distrito Naval e nove navios para a operação. Eles atuam em conjunto com viaturas e aeronaves em ações preventivas e repressivas, como patrulhamento e o estabelecimento de postos de controle no Rio Paraguai.

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Durante uma visita às unidades envolvidas, a comitiva do Comando Operacional Conjunto Ágata sobrevoou a área e conheceu de perto as capacidades do Monitor Parnaíba, que continua a desempenhar um papel importante nas operações de segurança da fronteira.

Fatos históricos do Navio “Monitor Parnaíba”

No dia 6 de novembro de 1937, um navio, com projeto tão somente brasileiro, estava pronto no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, marcando a retomada da construção naval no Brasil, no século XX. Hoje, aos 86 anos, o Navio “Monitor Parnaíba” traz, em seus conveses, histórias e episódios que fazem deste navio patrimônio cultural da Marinha do Brasil; e embarca, em cada compartimento, herança, cultura e tradição de gerações.

O batimento da quilha (primeira fase do navio) aconteceu em 11 de junho de 1935, na Ilha das Cobras (RJ), marcando o início oficial da construção do casco e, finalmente, 17 meses após intensos trabalhos, o Navio “Monitor Parnaíba” flutuou pela primeira vez e abriu o caminho para novas construções na indústria naval brasileira.

 Em março de 1938, o navio foi incorporado à Flotilha de Mato Grosso e, em abril de 1943, foi para a Força Naval subordinada ao Comando Naval do Leste, em Salvador-BA, a fim de escoltar comboios e patrulhar o porto durante a Segunda Guerra Mundial. Em maio de 1945, retornou a sua sede, Ladário (MS), onde permanece até hoje.