Vereador cobra explicações por “atraso” de dois anos em salários de ortopedistas na Santa Casa

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  • Post publicado:22 de fevereiro de 2022

O vereador Chicão Vianna está cobrando informações junto à direção da Santa Casa de Corumbá, em relação a pagamento de salários a profissionais do setor de ortopedia.

O requerimento foi motivado por informações que chegaram ao parlamentar, dando conta de que profissionais que atuam no setor, estariam há dois anos, sem auferir pagamentos pelos serviços prestados.

O requerimento do vereador foi direcionado ao secretário de Saúde Rogério dos Santos Leite, bem como ao presidente da Junta Interventora da Associação Beneficente Corumbaense. No documento ele solicita o envio à Câmara, informações a respeito do “pagamento dos salários, quando será pago visando minimizar os impactos negativos à população”.

Chicão fez uso da palavra livre na Tribuna da Câmara e apresentou cópia de uma comunicação interna do setor de ortopedia, que foi direcionada ao diretor administrativo do hospital, André Oliveira dos Santos; ao diretor da Junta Interventora, Adriano Antonio Pires; bem como aos diretores Eduardo Alves (Técnico) e Eduardo Lasmar (Clínico), além do secretário Rogério Leite.

No teor do documento os responsáveis informam que devido à “ausência de remuneração ao cirurgião ortopedista na realização de cirurgias não emergenciais há 24 meses; ausência de qualquer proposta por parte da administração da Santa Casa para remunerar a realização deste serviço, assim como ausência de qualquer planejamento de pagamento 24 meses anteriores, apesar das inúmeras reuniões e documentos enviados à direção do hospital”, o serviço de Ortopedia e Traumatologia da Santa Casa de Corumbá paralisou no último dia 17, os serviços de internação e realização de cirurgias não emergenciais.

hospital
Santa Casa de Corumbá

O documento cita ainda que “os pacientes atendidos no pronto socorro municipal com fraturas fechadas de indicação cirúrgica não emergencial, serão internados na Santa Casa aos cuidados do diretor técnico, ao qual caberá conduzir o caso e definir a conduta a ser tomada”, e que “os casos de emergência (fraturas expostas, artrite séptica, luxação articular) serão atendidos e operados pelo ortopedista de sobreaviso e, tão logo a situação emergencial seja resolvida, serão transferidos aos cuidados do diretor técnico”.

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