Corumbá (MS)- O Secretário Estadual de Saúde Geraldo Rezende, confirmou na manhã desta quarta-feira (3), que o estado já registra a circulação da nova variante do Coronavírus. O caso foi registrado em um paciente de 37 anos, diagnosticado em Corumbá.
O exame colhido na cidade foi enviado para análise clinica em São Paulo, onde foi realizado o sequenciamento genético do vírus que confirmou a variante denominada P1.
“Foi comprovado através de estudo de sequenciamento genético que ele é o primeiro paciente no Estado da variante P1”, afirmou o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, nesta manhã.
A vítima esteve na cidade de Manaus, antes de ser diagnosticado, o município é um dos locais com maior registro de casos com a nova variante brasileira considerada mais transmissível e agressiva. A suspeita é de que a contaminação tenha ocorrido no Estado do Amazonas onde o paciente esteve antes de desenvolver os sintomas da doença.
Ainda de acordo com as informações da SES, o homem que é residente na região central da Corumbá teria apresentado os primeiros sintomas no dia 02 de janeiro e o caso notificado pela Secretaria Municipal de Saúde sete dias depois.
O exame RT-PCR com resultado positivo para Covid-19 saiu no dia anterior e a amostra encaminhada para o Instituto Adolfo Lutz que divulgou nesta terça-feira (2) o resultado.
Com relatos de comorbidades, o paciente que possui obesidade e imunodepressão chegou a precisar de ser internado em leito de UTI, mas se recuperou e está, atualmente, em tratamento domiciliar para recuperação de sequelas deixadas pela doença.
De acordo com o secretário, há vários outros casos suspeitos da variante em Mato Grosso do Sul e que a cepa já circula nas regiões de Corumbá – no oeste do Estado – e de Dourados – no sul.
“Temos vários processos em investigação, tanto em São Paulo quanto em Minas Gerais. Tudo indica que essa variante não está só em Corumbá, mas também na região da Grande Dourados”.
A P1, identificada em Manaus e a mesma detectada em viajantes japoneses que estiveram no Amazonas, é mais transmissível e por isso, além de possivelmente já estar disseminada na capital amazonense, há evidências de que já tenha se espalhado pelo País. E mais, ninguém estaria livre de se contaminar, já que quem já pegou a covid-19 pode ter anticorpos somente contra a outra cepa, a B.1.1.28, mais predominante no Brasil.
*Com informações site Campo Grande News
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