Ação rápida dos bombeiros evita destruição de mais uma ponte no Pantanal

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  • Post publicado:9 de outubro de 2020

A pronta ação do Corpo de Bombeiros de Corumbá e a participação voluntária de moradores da comunidade do Porto Manga foram decisivas para debelar as chamas e evitar que mais uma ponte de madeira fosse destruída pelo fogo na região da Estrada-Parque (MS-228).

Por volta de 13h de quinta-feira, os moradores do Porto da Manga comunicaram à unidade do Corpo de Bombeiros de um princípio de incêndio na Ponte do Sarã, distante 7 km do distrito, situado na beira do Rio Paraguai, pelo nº 193. Doze bombeiros se deslocaram para a área, a 50 km de Corumbá.

Queimada Porto da Manga
Com o surgimento de novos focos de incêndio, Corpo de Bombeiros mantém 35 integrantes na região de Porto da Manga 

Destino de pesca esportiva e ecoturismo, a região da Estrada-Parque, pantanais do Abobral e da Nhecolândia, voltou a registrar grande incidência de focos de calor e a Operação Pantanal II vem priorizando os combates aos incêndios na localidade com uma tropa de 33 bombeiros.

Os moradores do Porto da Manga informaram que um caminhão-pipa de uma fazenda próxima ajudou a extinguir as chamas, que já se concentravam na estrutura da ponte. Os bombeiros tiveram ainda o apoio dos funcionários das fazendas Sarã e Santa Maria.

Incêndio criminoso

Quatro moradores da Manga – os pescadores Delson Castelo, Jaime Duran, Aloir Duarte e Elizete Garcia – também auxiliaram no combate, usando baldes e pegando água no corixo ao lado da ponte, que ainda resiste à seca extrema na região.

“Os bombeiros chegaram a tempo, graças a Deus”, diz o pescador Delson Castelo. “O fogo já queimou duas pontes e a destruição de mais uma prejudicaria toda a região, que depende da estrada para chegar às fazendas e aos nossos pesqueiros, que voltaram a operar”, informa.

A Agesul fará levantamento técnico para verificar se houve avarias na estrutura da ponte. Segundo os moradores da Manga, o fogo teria sido proposital e iniciou-se no meio da travessia, queimando parcialmente um dos esteios de sustentação.

Sílvio de Andrade, Subcom

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