SES investiga nova suspeita de Febre Oropouche em Campo Grande

Você está visualizando atualmente SES investiga nova suspeita de Febre Oropouche em Campo Grande
  • Autor do post:
  • Post publicado:16 de julho de 2024

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) de Mato Grosso do Sul está investigando um novo caso suspeito de Febre Oropouche em Campo Grande. O primeiro caso confirmado no estado ocorreu em 12 de junho, quando uma paciente foi diagnosticada na capital, embora a infecção tenha provavelmente ocorrido na Bahia.

A nova suspeita envolve um paciente que retornou recentemente de uma viagem ao Acre, uma área conhecida pela transmissão local da doença. Após voltar ao estado, o paciente procurou atendimento na rede privada de saúde, onde está sendo acompanhado. A SES informou que o exame está sendo realizado pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso do Sul (Lacen), e o resultado é esperado para a próxima semana.

Tradicionalmente, os surtos de Febre Oropouche ocorriam principalmente na região Norte do Brasil. No entanto, em 2024, a doença se espalhou para outras regiões, incluindo Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Bahia e Santa Catarina. A Febre Oropouche é frequentemente confundida com a dengue devido aos sintomas semelhantes.

Acompanhe as notícias do Folha MS também no Instagram 📷

 

 

Sintomas e Diagnóstico

Os sintomas da Febre Oropouche incluem febre de início repentino, dor de cabeça, dores musculares e articulares, tontura, dor atrás dos olhos, calafrios, náuseas e vômitos. Segundo o médico infectologista José Bampi, doutorando em Doenças Infecciosas e Parasitárias na UFMS, a doença é transmitida pelo mosquito-pólvora, sendo significativamente menor que o Aedes aegypti, vetor da dengue.

Características do Mosquito-Pólvora

O mosquito-pólvora se reproduz em matéria orgânica em decomposição, destacando a importância de manter os terrenos limpos para prevenir sua proliferação. Este mosquito é ativo principalmente no início da manhã e no final da tarde. As medidas de proteção recomendadas incluem o uso de roupas que cubram a maioria do corpo e a aplicação de repelentes contendo DEET ou icaridina.