Mudança drástica na direção do vento aumenta risco de incêndios na BR-262

Você está visualizando atualmente Mudança drástica na direção do vento aumenta risco de incêndios na BR-262
  • Autor do post:
  • Post publicado:30 de junho de 2024

Neste domingo (30), o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul divulgou um relatório detalhado sobre as operações de combate aos incêndios florestais no Pantanal, destacando uma mudança drástica na direção do vento. A região da BR-262, especialmente próximo ao Retiro Margarida, é apontada como a mais crítica no momento.

A operação envolve um grande efetivo: 79 bombeiros militares, 80 militares da Força Nacional, 11 agentes do Ibama, 20 fuzileiros navais, quatro policiais militares, e brigadistas do Prevfogo. A mudança na direção do vento fez com que as chamas se aproximassem perigosamente do Buraco das Piranhas, ao sul da BR-262.

No local, 10 militares do CBMMS, apoiados por 16 militares da Força Nacional em seis viaturas e cinco aeronaves Air Tractor, estão empenhados em controlar a linha de incêndio. A operação também inclui a abertura de aceiros para prevenir a propagação das chamas.

Acompanhe as notícias do Folha MS também no Instagram 📷

 

 

No sábado (29), novos focos de incêndio foram identificados na região norte do Rio Abobral. Com a mudança na direção do vento, o fogo cruzou o rio, invadindo o lado sul. As equipes combateram as chamas durante toda a noite com o auxílio de maquinários, mas o fogo conseguiu contornar a área defendida pelos militares.

Outra frente ativa é a queimada iniciada em 21 de junho na região do Retiro do Formigueiro, que se alastrou para a área do Porto Rabicho. Ao norte do Rio Abobral, próximo ao Rio Taquari, as equipes enfrentam combates noturnos intensos. O apoio aéreo foi solicitado devido às fortes rajadas de vento. A aeronave KC-390 da Força Aérea Brasileira realizou quatro lançamentos de água, totalizando 48 mil litros.

Frota Aérea em Ação

Além do KC-390, a frota aérea envolvida no combate inclui cinco aeronaves Air Tractor (uma do CBMMS e quatro do ICMBio), dois helicópteros da Coordenadoria Geral de Policiamento Aéreo (CGPA), um helicóptero do Ibama, dois helicópteros “Pantera” e um helicóptero “Cougar” do Exército Brasileiro. Essas aeronaves têm sido cruciais para controlar as chamas em áreas de difícil acesso.

aviao fab
Cargueiro adaptado para lancamento de até 12 mil litros de água já em operação no Pantanal