Os deputados estaduais de Mato Grosso do Sul aprovaram nesta terça-feira, 12 de dezembro, a proposta de acrescentar Estado do Pantanal ao nome do estado. O projeto, de autoria do deputado Junior Mochi (MDB), já havia passado em primeira votação em setembro e agora segue para a sanção ou veto do governador Eduardo Riedel (PSDB).
A mudança visa a valorizar o Pantanal, bioma que ocupa dois terços do território sul-mato-grossense reconhecido mundialmente pela sua riqueza natural. Além disso, o cognome Estado do Pantanal pretende a diferenciar Mato Grosso do Sul do seu-vizinho Mato Grosso, com quem frequentemente é confundido.
Estado do Pantanal
Segundo Mochi, o estado não tem aproveitado adequadamente a grife Pantanal para divulgar as suas potencialidades, especialmente na área do turismo. Ele afirma que muitos turistas estrangeiros que querem visitar o Pantanal desembarcam em Cuiabá, capital de Mato Grosso, e não em Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul.
O deputado ressalta que a proposta não altera a sigla do estado, que continua sendo MS, mas apenas adiciona um codinome, assim como outros estados brasileiros já possuem, como Rio Grande do Sul (Estado Farroupilha), Bahia (Estado de Todos-os-Santos) e Minas Gerais (Estado do Pão de Queijo).
A proposta teve apenas um voto contrário na segunda votação, do deputado João Henrique Catan, que temeu que a sigla PT pudesse ser associada ao estado, em referência ao Partido dos Trabalhadores. Na primeira votação, o deputado Neno Razuk (PL) também havia votado contra, por achar que a mudança poderia gerar custos e confusão.