Policial Militar é preso por estuprar e roubar frentista em Campo Grande

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  • Post publicado:15 de agosto de 2023

Campo Grande (MS)- Um Policial Militar de 30 anos foi preso na sexta-feira (11) acusado de estuprar uma frentista de 24 anos no Jardim Noroeste, em Campo Grande. O crime ocorreu na noite da última terça (8), quando o suspeito armado, abordou a vítima em um posto de combustível e a levou para um local isolado.

A Polícia Civil anunciou a prisão do policial durante uma coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira (14), na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher). Segundo a delegada-titular da Deam, Elaine Benicasa, o policial usou a arma funcional para ameaçar a frentista e roubou o relógio dela. A arma e o relógio foram apreendidos na casa do suspeito, no bairro Ana Maria do Couto, junto com a roupa que ele vestia no dia do crime.

A delegada elogiou a atitude da vítima, que procurou a delegacia logo após o estupro, sem tomar banho, o que permitiu a coleta de provas biológicas. A frentista também anotou a placa do carro do policial e conseguiu se lembrar do trajeto que ele fez com ela. Ela reconheceu o suspeito pela foto e pela arma.

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O autor não tem passagem pela polícia e permaneceu em silêncio durante o interrogatório. Ele está no presídio militar e vai responder por estupro e roubo. A Polícia Civil ainda investiga se ele tem outras vítimas na região.

O crime

A vítima que trabalha em um posto de combustível disse que tem o costume de voltar para casa a pé, já que não mora muito longe, e quando saiu por volta das 22 horas do serviço e estava caminhando foi abordada pelo desconhecido que estava em um veículo Fiat Mobi. Ele estava armado e a colocou no carro à força.

A mulher foi levada para um lugar ermo e escuro e estuprada pelo homem que a todo momento a ameaçava com a arma na cabeça. Depois de cometer o crime, o autor deixou a mulher na rua e fugiu. A vítima conseguiu anotar a placa e ligou para o seu chefe contando o que havia ocorrido.

O chefe ligou para a Polícia Militar que atendeu ao caso. A vítima foi até a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) junto de familiares para registrar o boletim de ocorrência. Na delegacia, ela ainda disse que o homem a ameaçou dizendo que sabia onde ela morava.

Ainda segundo a vítima, o autor tinha a língua presa, e que ele era forte e pardo. Equipes do Batalhão de Choque foram acionadas e rondas foram feitas, mas o homem não foi encontrado.