A ministra das Mulheres Aparecida Gonçalves, de 60 anos, conhecida como Cidinha pelos mais íntimos, foi empossada pelo presidente Lula (PT), nesta terça-feira (3), durante uma solenidade na sede da pasta, em Brasília. O termo de posse no cargo já havia sido assinado pelo presidente no último domingo (1º).
Cidinha é natural de Clementina (SP), mas escolheu Mato Grosso do Sul como casa e local onde iniciou sua militância pelos direitos das mulheres. Ela formada em Publicidade e Propaganda, especialista em gênero e violência contra mulher e ocupou o cargo de secretária nacional de enfrentamento à violência contra as mulheres nos governos de Lula e Dilma Roussef (PT). Ela atuava como consultora em política públicas em favor das mulheres.
“Agradeço a presidenta Dilma pela sua coragem de enfrentar esse mesmo ódio machismo que terminou no golpe de 2016. […] Esse ministério será de todas as mulheres, as que votaram e as que não votaram conosco. E das diversas mulheres que compõe a sociedade, as negras, brancas, indígenas, LGBTQIA+, as dos campos, as das cidades e as das águas”, disse a ministra, que agradeceu ao presidente, Lula, e destacou a representatividade das mulheres no novo governo.
Durante a cerimônia de posse, em tom de festividade, artistas cantaram músicas regionais, incluindo “Tocando Em Frente”, de Almir Sater – conterrâneo da nova ministra
Cida coordenou o processo de articulação e fundação da Central dos Movimentos Populares no Brasil. Nos grupos de base, a ministra sempre fez parte dos cargos de direção estadual em Mato Grosso do Sul.
Aparecida Gonçalves chegou a se candidatar pelo Partido dos Trabalhadores (PT) à deputada constituinte, em 1986, sendo a única mulher a disputar esse espaço. Nos anos de 1988 e 2000, a ministra também foi candidata pelo PT à vereadora no Mato Grosso do Sul.