Equipe médica realiza atendimento a moradores durante expedição no Pantanal

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  • Post publicado:7 de novembro de 2022

Após 13 horas de viagem, o grupo composto por médicos, dentistas e veterinários chegou à primeira base de atendimento da Expedição Alma Pantaneira, na Escola das Águas da Fazenda Santa Mônica, no Pantanal do Paiaguás, próxima a divisa com o Estado do Mato Grosso. No primeiro dia de trabalho, na sexta-feira (4), cerca de 300 pessoas foram atendidas, com destaque às crianças que frequentam a escola.

“Já estamos visitando esse lugar há cinco anos. É nítido a melhora da saúde bucal das pessoas. No início fazíamos muitas extrações para aliviar a dor. Hoje tratamos algumas cáries. Isso mostra que o trabalho vem surtindo um ótimo efeito nos pantaneiros”, explica o dentista Mário Marcos de Oliveira Rocha, voluntário na expedição, que atende em Corumbá e Dourados.

A dentista Tamiris Tainara Pereira, tenente da Marinha do Brasil, disse que além dos atendimentos dá orientações de limpeza e escovação. “Trabalhar na prevenção é muito importante e as crianças são muito receptivas. Certamente isso vai ajudar a melhorar a saúde delas e a prevenir problemas mais à frente”, explica a militar que participa pela primeira vez da expedição.

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A equipe médica também atuou atendendo diversos pacientes. “Problemas de pele e ortopédicos são as ocorrências mais comuns. O trabalho no Pantanal é pesado e as lesões acabam acontecendo”, comenta o médico ortopedista José Luiz Mikimba. Neste domingo, os atendimentos continuam na Fazenda São Sebastião.

O projeto

A 11ª Expedição Alma Pantaneira é conhecida por levar assistência médica, odontológica, veterinária, doações e apoio ao povo pantaneiro. São 32 voluntários a bordo de 16 veículos, que percorrerão mais de 800 quilômetros.

O médico Waldir Albaneze, um dos idealizadores do projeto, ressaltou que alcançar essas pessoas é levar condições básicas de saúde e dignidade à população. “No ano passado realizamos 1.835 procedimentos nas pessoas que vivem em condições de isolamento, principalmente por conta das distâncias e dificuldade de acesso no coração do Pantanal. Alcançar essa gente é levar saúde e conforto a quem passa por dificuldades”, evidenciou.