Em Corumbá se for consultar, leve o guarda-chuva é item indispensável | Opinião

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Guarda-chuva dentro da unidade e saco plástico para proteger equipamentos dentro de unidade de saúde de Corumbá
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  • Post publicado:28 de setembro de 2022

Seria cômico se não fosse trágico. Imagens que circulam nas redes sociais e grupos de whatsapp, expõe a precariedade das estruturas de saúde em Corumbá.

Nesta quarta-feira, 28 de setembro, servidores e população foram surpreendidos com uma situação no mínimo inusitada. Unidades de saúde foram tomadas pela água da chuva que caiu ao longo da madrugada, prejudicando o atendimento do público.

Na madrugada, a chuva voltou a inundar a Maternidade de Corumbá.

A manhã foi de muito trabalho para retirar a água dos consultórios e demais dependências dos postos de saúde nos bairros Popular Nova e também Beira Rio, onde o forro da unidade chegou a ceder, devido ao vento e quantidade de água que entrava pelo teto.

A chuva que caiu no município nas últimas horas, serviu para tirar a “maquiagem” pintada pela atual administração Marcelo Iunes, que tenta a todo custo, e muito custo, passar uma imagem de que tudo estaria “a mil maravilhas”.

forro caiu
Forro de unidade caiu no Beira Rio e chuva inundou Unidade de saúde no Popular Nova

Como se vivendo em um metaverso, um universo paralelo aos que os cidadãos corumbaenses são obrigados a SOBREVIVER, Marcelo Iunes ignora a inteligência da população com discursos veiculados e reverberados aos meios de comunicação “parceiro$” tentando alardear uma realidade que só existe mesmo em sua cabeça.

Mentindo e fielmente acreditando na própria mentira, fica cada dia mais difícil levar a encenação de uma “Corumbá dos nossos sonhos” adiante.

A falta de infraestrutura urbana, como limpeza das ruas, asfaltos que se desmancham pela cidade, e prédios públicos como a própria prefeitura caindo aos pedaços, são a imagem de uma administração unicamente voltada para o atendimento dos seus próprios objetivos.

Mas a saúde, essa é um caso à parte. É algo que merece a atenção de órgãos de fiscalização (Polícia Federal, Ministério Público Estadual, MPF e Tribunal de Contas) que deveriam acompanhar de perto, cobrar e punir as irregularidades que saltam aos olhos de qualquer um.

No entanto, diante de uma notável omissão, só faz aumentar a sensação de que a população está mesmo abandonada a própria sorte.

Crianças morrendo por falta de atendimento e omissão, falta de médicos especialistas, falta de remédios, equipamentos de raio-x quebrados, postos de saúde sem médicos entre outras precariedades, demonstram, mais do que falta de capacidade administrativa, má fé e o sentimento de que a justiça nunca irá encontrar os responsáveis pela atuação desastrosa desta administração.