O pré-candidato do PSD ao Governo de Mato Grosso do Sul, Marquinhos Trad, visitou os municípios de Bandeirantes e Camapuã. Entre encontros com lideranças, visitas ao comércio e conversa com moradores, Marquinhos ouviu relatos do trabalho do pai, ex-deputado Nelson Trad, e pedidos de mudança em diversas áreas.
A cada encontro, uma surpresa e resultado de um trabalho iniciado há muitos anos. Na rádio FM Cidade, em Camapuã, Marquinhos ouviu o relato de que o pai dele foi um dos responsáveis por indicações que mudaram a vida do Município.
“Você está usando um microfone que existe por causa do seu pai, o Dr. Nelson Trad. Foi ele que conseguiu a Rádio FM Cidade para Camapuã. Nós também não tínhamos ambulância, era um sofrimento terrível. Usávamos uma Veraneio do Sindicato Rural e foi ele quem conseguiu a primeira ambulância para Camapuã. Seu pai prestou relevantes serviços”, iniciou o apresentador, Averaldo Fernandes.
Emocionado, Marquinhos lembrou que esteve com o pai em muitas andanças pelo Mato Grosso do Sul, na busca por justiça social.
“Quando você fala do meu pai, eu me recordo de uma passagem bíblica que diz o seguinte: Lançai o seu pão sobre as águas e depois de muito tempo o encontrará e alimentará muitas pessoas. Quando meu pai começou a trazer ambulâncias para Camapuã para salvar vidas. Quando ouço que meu pai foi um dos que incentivaram que estes microfones chegassem aos lares das pessoas, muitos deles fazendo companhia a quase 24 por dia, eu chego a uma constatação: Meu pai jogou o pão e seu filho, depois de muitos e muitos anos, está vindo aqui e encontrando o mesmo pão. Eu estava com meu pai na época que ele fazia campanha aqui em Camapuã. Foi dele que herdei este amor por servir ao próximo, por usar a política para ajudar principalmente os que mais precisam”, declarou Marquinhos.
Mudança com segurança
O pré-candidato do PSD ressaltou que foi após um bom tempo de oração e reflexão, atendendo justamente a este chamado da população, resolveu se apresentar como pré-candidato ao Governo do Estado.
“Nosso nome começou a criar uma musculatura maior a partir dos nomes daqueles que se apresentaram para governar o nosso Estado nos próximos quatro anos. O eleitor não quer mais este ciclo que está se encerrando, com dois candidatos do governo atual, ou com outros candidatos que já estiveram lá e indicam retrocesso. Representamos a esperança de mudança com segurança, com coragem, desprendimento. Sem conchavo, arranjo político ou negócio dentro da máquina pública. Assim que estamos nos apresentando”, justificou.
Esta esperança apontada por Marquinhos foi vista nos olhos da população durante a visita ao comércio de Camapuã, no pedido quase de socorro por emprego, melhorias na saúde e contra a alta de impostos, sem que os mesmos se transformem em melhorias para a população.
“O eleitor quer que os gestores arrumem soluções para os seus problemas. O Estado pode ajudar e ajudar muito. Quando você fala em trazer novas empresas e indústrias, que muitos vão prometer, não pode esquecer de falar em capacitação. A empresa vai querer lucro. Não adianta indicar para ela uma pessoa que não seja capacitada. É importante levar indústria? É, mas primeiro você tem que capacitar o jovem e qualificar os adultos para que eles possam ser aproveitados por esta empresa que você vai trazer. Assim você faz. Fiz em Campo Grande: 280 cursos de qualificação e capacitação profissional. Nos últimos cinco anos, integramos 77 mil jovens e adultos ao mercado de trabalho. Os incentivos dados as empresas obrigam a contratação de mão de obra local. Um programa de desenvolvimento. A população não está pedindo privilégios. Eles estão querendo o básico, que é a oportunidade do trabalho, que gera vida digna, descente. Levar o pão para casa, dignifica o homem”, pontuou.
Durante visita a Bandeirantes, Marquinhos acompanhou, na prática, a rotina de muitos moradores da região. A apresentadora na Rádio Moriá foi substituída pela colega porque precisou sair para pegar a van que a levaria para Campo Grande, onde faz faculdade.
“Um dos projetos nossos, já no plano de governo, é trazer instituições acadêmicas bem mais próximos desta região, para que os jovens não precisem ir para Campo Grande estudar e fazer aquilo que o coração deles deseja como profissão”, assegurou.
Governo parado no tempo
Marquinhos recebeu reclamações recorrentes em vários municípios: o aumento de impostos e estradas intransitáveis, que dificultam o escoamento da produção.
“O governo cobra um valor muito alto e não presta um serviço compatível com o valor que o produtor paga. Aumentaram muito mais do que a justiça social determina e este dinheiro não está sendo bem aplicado. Arrecadaram mais de R$ 200 milhões de impostos de um ano para o outro só com aumento do Fudersul. Para o bovino o aumento chegou a 65%. No algodão, a unidade por tonelada subiu para 153%. Onde está sendo aplicado este volume gigantesco arrecadado pelo Governo do Estado e não entregue ao destino final? Está havendo algum atalho, alguma finalidade desviada. Do jeito que está, não pode ficar”, declarou.
Ao se recordar que o pai, ex-deputado Nelson Trad, foi o primeiro a entregar uma ambulância ao Município de Camapuã, Marquinhos lembrou que esta ambulância, após muitos anos, continua sendo o melhor hospital do interior.
“Quem mora no interior e depende da saúde pública sabe que o melhor hospital que eles têm é a ambulância, quando tem, e as vans. Anos se passaram, eleições vieram, e o problema é o mesmo. Estamos presos no passado. Se você ficar na frente da Santa Casa, Hospital Regional e Hospital Universitário, em Campo Grande, você vai ver quantas e quantas vans, veículos e ambulâncias que saem do interior e colocam pacientes na frente do hospital. Durante a pandemia, constatamos este problema. Campo Grande aumentou de 116 para 355 leitos de UTI durante a Covid. Nós não nos acovardamos. Estivemos à frente no combate e embate para proteger e cuidar das pessoas, independentemente de onde elas chegavam. Todas tratadas com carinho e tinham possibilidade de atendimento. Não faltou na nossa cidade: leitos de UTI, medicamentos, equipe 24 horas, estrutura hospitalar para nenhum ser humano que batesse às portas do nosso município”, exemplificou.
Marquinhos ressaltou que Mato Grosso do Sul precisa de uma gestão mais humana, que defina suas prioridades de acordo com as necessidades de cada região, com demandas que chegam dos municípios, da população que enfrenta os sacrifícios diários, e não de gabinetes ou por afinidades ou interesses políticos.
“A saúde precisa de investimento, de planejamento. Há mais de 10 anos os dois últimos governos prometeram hospital em Três Lagoas e Dourados e nada saiu do papel. Na nossa gestão, entregamos nove postos de saúde, três clinicas da família, reformamos 37 unidades básicas de saúde. Realizamos o maior concurso da história, com a contratação de mais de mil servidores concursados. Na atenção primária, saímos do último lugar entre as capitais para ocupar a oitava melhor posição. Tínhamos 33% de cobertura, hoje temos 75%. Pegamos com 17% de estoque de medicamentos. Hoje temos 89% nas prateleiras das farmácias. Pagamos em dia e fizemos com que a saúde da nossa cidade voltasse a ser valorizada”, concluiu.