“Só não concorro se morrer”, diz Puccinelli ao confirmar pré-candidatura ao Governo do Estado

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  • Post publicado:29 de outubro de 2021

Reportagem do Jornal Midiamax desta sexta-feira (29), traz a informação de que o ex-governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, confirmou que será pré-candidato ao governo do estado nas eleições de 2022, pelo MDB.

Já imunizado com a terceira dose contra o coronavírus, o político conta que espera a liberação do uso de máscaras e outras restrições para caminhar mais pelo Estado.

“Só não seria pré-candidato se adoecesse ou morresse. Não sendo assim, sou pré-candidato. Simples assim”, conta.

Puccinelli, que hoje tem 73 anos, conta que segue exercendo a profissão como médico e falando com as pessoas, mas que aceitou ser o pré-candidato do partido só se tivesse viabilidade. “Quando aceitei a incumbência, disse que não podemos ser candidatos em qualquer condição. Existe um ditado: ‘a voz do povo é a voz de Deus’. Fizemos pesquisas”.

E os números, segundo o ex-governador, aumentaram as chances de ele concorrer. “30% dependendo só de mim, 70% dos demais. Eu atendi também a um apelo dos outros partidos”, comenta preferindo não citar nomes.

Dizendo que ‘tem história’, falou dos projetos que adotou durante sua gestão, como o MS Canta Brasil. “Quando seu Jorge veio, a PM [Polícia Militar] falou em público de 70 mil. Porque acabaram com o projeto? Tinha concursos nas escolas”, rememora.

Possíveis alianças ainda são incógnitas, pelo menos são foram reveladas à reportagem, mas André Puccinelli alfineta que é o ‘mais fraquinho de persuasão dinheirística’ e que, com ele, é ‘amor natural’, não ‘remunerado’, ainda no tom de brincadeira que costuma ter. No discurso mais formal, ressalta que o aceite para candidatura é vinculado à construção de parcerias.

Além de pesquisas e saúde boa, apesar dos ‘paralamas desbotados’, diz que é ficha limpa, afirmando que condenação ainda pode ser revertida. Eventual perda dos direitos políticos só pode ocorrer quando determinação transitar em julgado, quando não há mais possibilidade de recursos.

‘Filha política’

Simone Tebet é, nas palavras do ex-governador, uma excelente senadora e filha política dele. Disse para responder sobre comentários de que a parlamentar conversaria politicamente com membros de outros partidos, com chance de disputa pelo Governo do Estado.  E, a respeito das pré-candidaturas que começam a ser colocadas, afirmou que ‘quanto mais candidaturas, melhor’. “Acho que fica um debate de alto nível. A população é quem vai escolher”.