Bombeiros priorizam combate no Amolar para impedir avanço do fogo sobre as reservas

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  • Post publicado:28 de setembro de 2020

A Operação Pantanal II, que reúne bombeiros de Mato Grosso do Sul e do Paraná e brigadistas do Ibama, ICMbio e de organizações não-governamentais, para controlar os focos de incêndios florestais que se propagam no entorno da Serra do Amolar, Pantanal de Corumbá, passa a contar nesta segunda-feira com duas aeronave. Um helicóptero do ICMbio e um Air Tractor contratado pelo Estado vão combater o fogo com lançamento de água.

O esforço para debelar as chamas se concentrará na linha de fogo que há três dias avança pela vegetação nativa da RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) Eliezer Batista, onde já teria consumido 10 mil hectares. Os bombeiros e brigadistas, totalizando 35 homens, iniciaram na tarde de domingo uma nova estratégia para conter os incêndios e impedir que chegue à morraria do Amolar, com risco de avançar para mais duas unidades de conservação.

Apoio aéreo

Os coordenadores da operação definiram com técnicos do IHP (Instituto Homem Pantaneiro), ong que gerencia a Eliezer Batista, uma ação na área crítica, entre as baias do Mandiore e Taquaral com uma linha negra de fogo. “Se o fogo atingir o topo da morraria pode se tornar incontrolável, avançando por uma área de reservas que somam 70 mil hectares”, informa Ângelo Rabelo, diretor do IHP. “Vamos proteger a serra enquanto o vento Norte segura o fogo.”

Como parte da nova estratégia, o avião Air tractor iniciou sua operação na tarde de domingo, com lançamento de água na linha de fogo que ameaça as unidades de conservação. Nesta segunda, integra a operação um helicóptero o ICMbio com bolsa para lançamento de água, que vai reabastecer na Serra Negra – a área az parte da rede de proteção e conservação da Serra do Amola. Um caminhão com 10 mil litros de combustível foi enviado de Corumbá.

Ribeirinhos

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Prioridade dos bombeiros foi proteger as comunidades ribeirinhas

As ações de combate e controle dos focos de calor no Amolar duram uma semana. A prioridade dos bombeiros foi proteger as comunidades ribeirinhas situadas nas margens do Rio Paraguai, onde o fogo chegou a ameaçar algumas residências, obrigando o deslocamento das famílias, em caráter emergencial, para uma escola municipal. As reservas estão dando todo apoio à Operação Pantanal II, hospedando os bombeiros e cedendo barcos e voluntários.