A pandemia da Covid-19 avança no interior brasileiro. Corumbá registrou a sexta na manhã desta terça-feira, 23. São 216 casos confirmados, conforme último boletim da Secretaria de Saúde do Estado.
A situação é preocupante, mas há outro problema sério que, conforme o vereador Haroldo Cavassa, é preciso também uma atenção especial com a dengue, outra doença que continua crescendo na cidade, e levando pessoas a óbitos.
“O novo coronavírus é uma situação que preocupa todos nós, mas devemos também ter cuidados com um outro inimigo que é o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, Chikungunya, Zika Vírus…Todo cuidado é pouco”, lembrou.
Haroldo observou que, pelo último levantamento divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde, no dia 17 de junho, Corumbá contabiliza quatro óbitos causados pela dengue, nos seis primeiros meses do ano. São 1.024 casos positivos de um total de 3.894 notificações, uma alta incidência de 3.313,6 (300 casos por 100 mil habitantes).
E é por isso mesmo que, na última sessão do Poder Legislativo corumbaense, o vereador solicitou atenção especial do Poder Público Municipal, no sentido de realizar serviços necessários para manter a limpeza da cidade, eliminando proliferação do Aedes aegypti, e combatendo a doença.
Os pedidos foram direcionados ao secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Ricardo Ametlla, com cópia ao prefeito Marcelo Iunes. Em todos, pediu limpeza e remoção de galhos, lixo, entulhos e outros materiais que estão acumulados na Rua Delamare, esquina com a Ladeira Dona Emília, no Bairro Borrowiski.
Pediu serviços de limpeza e remoção de galhos, lixos e outros materiais da Rua Alan Kardec com a Avenida General Rondon, no Dom Bosco; na Rua José Fragelli com a Augustinho Teixeira Mônaco e Delfino Scaff, no Kadwéus; no cruzamento das ruas Luís Feitosa Rodrigues com a João Bosco da Mota, na Nova Corumbá, e ladeira da Rua 21 de Setembro, no Bairro Cervejaria.
Os pedidos atendem solicitações de moradores que reclamam da demora da coleta de galhos e outros resíduos, resultando em lixo acumulado, próprio para proliferação do mosquito. Haroldo disse que é preciso também conscientização por parte de alguns moradores que continuam descartando materiais inservíveis em locais inadequados, o que aumenta os riscos além de causar péssimo aspecto à cidade.