A nova aposta da Netflix em produções europeias chegou ao catálogo em abril: O Domo de Vidro, minissérie sueca de suspense psicológico que gira em torno de uma criminologista forçada a confrontar seu passado quando um novo desaparecimento ecoa os mesmos padrões do seu próprio sequestro na infância. Criada por Camilla Läckberg, a série tem como protagonista Léonie Vincent no papel de Lejla Ness.
A trama se desenvolve na fictícia cidade de Granås, na região de Dalarna, Suécia, e conta com seis episódios intensos que misturam mistério, trauma e tensão emocional, em um cenário frio e isolado, típico do noir escandinavo.
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Traumas antigos voltam à tona em novo desaparecimento
Na série, Lejla Ness é uma pesquisadora reconhecida na área da criminologia. Ao retornar à cidade onde cresceu para um funeral, ela se vê novamente mergulhada em lembranças dolorosas: durante a infância, foi sequestrada e mantida em um domo de vidro sob a terra por um homem chamado Ecki.
Quando Alicia, filha de uma antiga amiga, desaparece misteriosamente, Lejla começa a identificar padrões que a fazem reviver o próprio trauma. O caso parece seguir os mesmos passos do sequestro que ela sofreu, e as coincidências logo se tornam suspeitas demais para serem ignoradas.
A partir daí, a minissérie conduz o espectador por um jogo de memórias, investigações e possíveis conspirações.
Produção sueca aposta no clima sombrio e elenco afiado
Além de Léonie Vincent, o elenco da série O domo de vidro inclui Johan Hedenberg, Johan Rheborg, Farzad Farzaneh, Ia Langhammer, Bianca Lynxén, Cecilia Nilsson e Emil Almén.
A direção é dividida entre Henrik Björn e Lisa Farzaneh, enquanto o roteiro fica sob responsabilidade de Camilla Läckberg, conhecida pelos romances da série Fjällbacka, embora O Domo de Vidro não seja uma adaptação literária.
Produzida por Kristoffer Graci, Jenny Grewdahl, Patrick Sobieski e Agnes Blåsjö, a série se apoia em um enredo original e em uma estética fria e minimalista para entregar uma história de tensão crescente.
Embora fictícia, a obra brinca com sensações de realidade, principalmente ao explorar dinâmicas de cidades pequenas e segredos escondidos sob a superfície.
Original, sombria e intensa
O domo de vidro não é baseada em fatos reais nem em livros, o que reforça o mérito da criação de Läckberg ao construir uma trama envolvente do zero. A ambientação em Granås, cidade fictícia mas verossímil, contribui para o clima claustrofóbico e de constante vigilância que permeia a minissérie.
Para quem aprecia thrillers psicológicos com camadas de trauma, passado mal resolvido e mulheres fortes em busca da verdade, a produção oferece todos os elementos clássicos com um toque escandinavo de inquietação.
