A Marinha do Brasil promoveu em Corumbá, entre os dias 29 de setembro e 1º de outubro, o primeiro seminário dedicado ao uso de cães detectores. A atividade contou com a participação da Receita Federal, que levou ao encontro os servidores Anderson Leme e Cleiber Ferreira, integrantes do programa Aeroporto – Área Restrita, convidados como palestrantes.
O encontro reuniu representantes de diferentes órgãos públicos e se consolidou como espaço de troca de experiências sobre o emprego de animais treinados em operações de fiscalização.
Segundo a Receita Federal, os servidores apresentaram práticas aplicadas em aeroportos brasileiros, especialmente em áreas de acesso restrito, onde o controle rigoroso é essencial para impedir a entrada de drogas, mercadorias ilícitas e outros materiais proibidos.
Integração e uso de cães farejadores
A experiência acumulada ao longo de anos de atuação em aeroportos foi destacada como referência técnica da Receita Federal no uso de cães farejadores. A instituição ressaltou que a ferramenta tem se mostrado estratégica para inspeções mais rápidas, precisas e menos invasivas em ambientes de grande fluxo de passageiros e cargas, como portos e aeroportos.

De acordo com a Marinha do Brasil, o seminário também buscou fortalecer a integração entre forças federais, ampliando a cooperação no combate ao contrabando, descaminho, tráfico de drogas e outros crimes que afetam a segurança nacional e a arrecadação tributária.
A Receita Federal enfatizou ainda que a participação de seus servidores como formadores e multiplicadores de conhecimento contribui para a construção de uma rede integrada de fiscalização.

O Programa Aeroporto – Área Restrita, no qual atuam os palestrantes, é voltado à prevenção de crimes tributários, aduaneiros e contra a saúde pública. O trabalho inclui inspeções em bagagens, cargas, aeronaves e viajantes em zonas de acesso controlado, tendo os cães detectores como uma das principais ferramentas.