Bolsonaristas fazem protesto em Brasília e PL fala em ampliar mobilização

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  • Post publicado:21 de julho de 2025

O Partido Liberal (PL) planeja ampliar a mobilização em defesa de Jair Bolsonaro após o protesto com baixa participação de bolsonaristas registrado em Brasília neste domingo (20). A sigla marcou para segunda-feira (21) uma reunião com deputados aliados com o objetivo de discutir novas manifestações de rua em resposta às medidas judiciais impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) contra o ex-presidente.

Mesmo com o número reduzido de manifestantes na Esplanada, lideranças do partido seguem buscando formas de manter viva a narrativa de que Bolsonaro estaria sendo alvo de perseguição por parte do Judiciário. As restrições mais recentes determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes incluem o uso de tornozeleira eletrônica, proibição de sair de casa à noite e suspensão do uso de redes sociais.

O movimento ocorre após a pressão feita por Eduardo Bolsonaro (PL-SP) sobre o governo dos Estados Unidos, pedindo sanções contra o Brasil em reação ao julgamento do pai, considerado o principal réu na investigação sobre tentativa de golpe de Estado.

Nas redes sociais, o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), afirmou que parlamentares estão antecipando o fim do recesso legislativo para articular reações. “Partiu Brasília-DF para receber meus colegas parlamentares que, voluntariamente, estão interrompendo seu recesso parlamentar para lutar pela democracia no Brasil”, publicou.

Apesar da fraca mobilização no ato deste domingo, Cavalcante compartilhou imagens da manifestação e declarou que “o Brasil acordou”. O partido pretende agora ampliar o alcance dessas ações, principalmente nas redes, com reforço da retórica de que Bolsonaro sofre perseguição política.

A repercussão também chegou à Europa. Matteo Salvini, vice-primeiro-ministro da Itália e líder da Liga, associou o caso de Bolsonaro a outros episódios envolvendo políticos conservadores. Em publicação feita neste domingo, mencionou nomes como Marine Le Pen e Viktor Orbán, sugerindo a existência de uma ofensiva coordenada contra a direita. “Parece-me que há uma clara orquestração ao estilo de Soros”, escreveu.

Eduardo Bolsonaro respondeu à mensagem de Salvini, dizendo que “este é o momento em que todos nós, defensores das liberdades e da democracia, precisamos estar unidos contra a tirania e a extrema-esquerda”.

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