Bolha de calor deve elevar temperaturas em Mato Grosso do Sul a até 40°C nesta semana

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  • Post publicado:15 de janeiro de 2025

Mato Grosso do Sul será impactado nesta semana por uma bolha de calor, fenômeno climático que eleva as temperaturas devido ao aprisionamento de ar quente em regiões de alta pressão atmosférica. Segundo a MetSul Meteorologia, diversas cidades do estado podem registrar marcas entre 35°C e 40°C, especialmente na quinta (16) e sexta-feira (17).

O epicentro do fenômeno está localizado entre o Paraguai e o Centro-Oeste do Brasil, mas seus efeitos também alcançarão o Norte da Argentina, Uruguai, interior de São Paulo e estados do Sul brasileiro.

Esse cenário ocorre devido ao aquecimento intenso causado pela compressão do ar próximo à superfície. Especialistas apontam que eventos como esse podem estar se tornando mais comuns e intensos por conta das mudanças climáticas.

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Impactos no estado

Em Mato Grosso do Sul, Porto Murtinho já registrou altas temperaturas na semana anterior, com 41,8°C na sexta-feira (10) e 38,9°C no sábado (11). Após chuvas que ofereceram breve alívio, a previsão é de retomada do calor extremo a partir de terça-feira (14), com intensificação progressiva ao longo dos dias.

bolha de calor

O Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de MS) divulgou as projeções regionais para os próximos dias:

  • Regiões Sul e Sudeste: mínimas entre 20°C e 23°C, máximas de 30°C a 35°C.
  • Sudoeste: mínimas de 24°C a 26°C, máximas de 37°C a 39°C.
  • Bolsão, Pantanal e Norte: mínimas entre 22°C e 25°C, máximas de 29°C a 35°C.
  • Campo Grande: mínimas variando de 22°C a 24°C, máximas entre 30°C e 32°C.

Além disso, rajadas de vento entre 30 km/h e 50 km/h estão previstas, podendo ultrapassar essa velocidade em momentos pontuais.

Com o aumento do calor, também cresce a possibilidade de temporais isolados na segunda metade da semana. Esses eventos, que costumam ocorrer no final da tarde ou início da noite, podem incluir chuvas fortes, ventos intensos e até granizo, especialmente nas áreas onde o aquecimento é mais severo e há redução da pressão atmosférica.