Após o espetáculo do eclipse solar e a passagem do Cometa do Diabo, os olhos atentos dos observadores do céu se voltam para a Lua. Nesta terça-feira (23), o satélite natural da Terra se apresenta em sua fase completa, na chamada “Lua Cheia Rosa”, um fenômeno visível em todo o Brasil.

O nome peculiar foi dado pelos povos nativos do Hemisfério Norte, que associavam a época do ano ao desabrochar das flores, marcando o início da primavera naquela região. Algumas dessas flores apresentavam coloração rosa, dando origem à denominação do evento.

Apesar do nome sugestivo, a Lua não terá sua cor alterada durante a noite. Para admirar a beleza da Lua Cheia Rosa, basta olhar para o céu a partir das 17h30, quando o satélite natural deve surgir no horizonte, sem a necessidade de nenhum equipamento especial.

Nem Toda Lua Cheia é “Superlua”

Embora a Lua Cheia Rosa seja um evento intrigante, ela não se configura como uma “superlua”. Esse fenômeno ocorre quando a fase completa da Lua coincide com o perigeu, o ponto em sua órbita mais próximo da Terra. Nessa ocasião, a Lua aparenta ser até 14% maior e 30% mais brilhante do que no apogeu, quando se encontra na maior distância do nosso planeta.

Portanto, nem toda lua cheia se transforma em “superlua”. Esse evento depende da fase específica em que a Lua completa sua órbita para coincidir com o momento de maior aproximação da Terra.

Em 2024, o calendário astronômico do Observatório do Valongo da UFRJ prevê duas “superluas”: uma entre os dias 17 e 18 de setembro, e outra no dia 17 de outubro.

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