Governo de MS afasta servidores investigados pelo Gaeco sobre fraudes em licitações

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O Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul, investiga o desvio de 68 milhões de reais em contratos com empresas que prestam serviços e fornecem produtos para as secretaria de Educação e Saúde de Mato Grosso do Sul. Hoje, sete pessoas foram presas, mas a apuração começou durante a Operação Parasita, deflagrada no dia 7 de dezembro de 2022.

Segundo o Ministério Público, o objetivo é investigar crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, peculato, fraude em licitações/contratos públicos e lavagem de dinheiro.

O nome da operação Turn Off, que “foi originado do primeiro grande esquema descoberto na investigação, relativo à aquisição de aparelhos de ar-condicionado, e decorre da ideia de ‘desligar’ (fazer cessar) as atividades ilícitas da organização criminosa investigada”.

Entre os presos está o ex-superintendente de comunicação, Thiago Mishima, do governo do Estado, que também foi levado para a Depac/Cepol (Centro Especializado de Polícia Integrada) nesta manhã durante a operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).

Também foram alvos o adjunto da Secretaria de Educação do Estado, Édio Antônio Resende de Castro e Simone de Oliveira Ramirez Castro, que integra o governo como técnica do pregão de licitações do Estado, também estão na lista de prisões cautelares.

No total, foram expedidos oito mandados de prisão, sete foram cumpridos e um empresário ainda é procurado. Além de Thiago, Édio e Simone, foram presos uma mulher identificada apenas como Andreia Cristina, além de Paulo Andrade, coordenador-geral da Apae.

O ex-titular da  secretaria de Estado de Saúde, Flávio Brito, atual adjunto da Casa Civil, também foi alvo de busca e apreensão e intimado para depor na quinta-feira (30), na sede do Gaeco.

Servidores afastados

A atual administração estadual emitiu uma nota oficial sobre a Operação desencadeada nesta quarta-feira, 29 de novembro. O documento informa o imediato afastamento dos servidores envolvidos e afirma que a operação não se extendeu a órgãos do Governo do Estado.

Confira a nota na íntegra

O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul informa que os servidores sob investigação, no âmbito da operação do Gaeco/Gecoc, realizada na manhã de hoje, quarta-feira (29), resultante de inquérito sobre contratos firmados em anos anteriores, serão imediatamente afastados de suas funções.

O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul informa que a medida visa garantir total transparência sobre contratos e procedimentos adotados pela gestão pública.

O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul esclarece ainda que a operação não se estendeu a órgãos do Governo do Estado e que a Controladoria-Geral e a Procuradoria-Geral acompanharão as novas etapas da investigação.

Comunicação Governo de MS

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