O médico veterinário no IHP, Diego Viana, foi o segundo a identificar a onça-pintada. “Não é um avistamento muito comum por parte da equipe do IHP. Em 8 anos do programa Felinos Pantaneiros, diversos avistamentos já ocorreram, mas a gente nunca tinha observado uma onça-pintada em cima de uma árvore nessa região”, ressalta.
Estudo publicado em junho deste ano por pesquisadores da Onçafari, Panthera, SOS Pantanal, Instituto Pró-carnívoros, USP e UFRS relatou esse comportamento de onças-pintadas fêmeas no Pantanal de Miranda. Elas buscam proteção para si e os filhotes. O avistamento na região da Serra do Amolar mostra indício de repetição do comportamento em uma outra sub-região do Pantanal.
“A árvore onde a onça-pintada foi encontrada é emblemática para gente, como pantaneiro, pesquisador. Ela foi queimada anteriormente, mostra essa cicatriz do passado. E agora pode estar servindo de refúgio”, comenta Diego. O período de maior risco de fogo na Serra do Amolar acontece em setembro, conforme estudos do Lasa/UFRJ.
As informações são do Ascom IHP
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