Sete novos municípios de Mato Grosso do Sul poderão instalar a infraestrutura para o serviço da tecnologia 5G a partir de 31 de julho, segundo decisão do Gaispi, grupo de trabalho do governo que acompanha a implantação da tecnologia no país.
Os municípios são Ribas do Rio Pardo, Água Clara, Brasilândia, Paraíso das Águas, Jateí, Juti e Sonora. Eles se juntam a outras 95 cidades em 17 estados brasileiros que também receberam autorização para implementar o 5G na faixa de 3.625 a 3.7 mil MHz, uma das bandas leiloadas pela Anatel em novembro de 2022.
A liberação da faixa não significa que o 5G estará disponível imediatamente nessas localidades, pois depende do planejamento e interesse de cada operadora de telefonia móvel. O edital do leilão prevê que as empresas vencedoras devem cumprir metas de cobertura a partir de 2025.
No entanto, algumas operadoras já estão antecipando a instalação das redes do 5G em algumas cidades, aproveitando a limpeza da faixa de 3,5 GHz, que era usada para a recepção do sinal de TV aberta por meio de antenas parabólicas na banda C satelital.
Segundo o Ministério das Comunicações, 1.712 cidades já efetuaram a migração do sinal de TV para a banda Ku e estão aptas para receber o 5G, beneficiando mais de 145 milhões de brasileiros, cerca de 69,3% da população do país.
O 5G é a evolução da atual rede de celulares de quarta geração (4G) e promete oferecer uma conexão mais rápida, estável e inteligente, além de causar menos impacto ao meio ambiente. A tecnologia também abre possibilidades para novas aplicações em áreas como saúde, educação, segurança e agricultura.
De acordo com o Conexis, sindicato das empresas de telecomunicações e conectividade, o 5G já alcançou mais de 10 milhões de usuários no Brasil desde que foi ativado em dezembro de 2022, marca que o 4G demorou pouco mais de dois anos para atingir.
Atualmente, já há ao menos uma antena de conexão 5G – pura ou não – em Campo Grande, Dourados, Aquidauana e Ribas do Rio Pardo. O grupo de trabalho do governo busca liberar a ativação do sinal nos municípios que possuem população de até 200 mil habitantes e em pelo menos 25% dos que têm população de até 30 mil. O cronograma prevê que pelo menos até 1º de janeiro de 2026 o sinal comece a ser liberado nos municípios com menos de 30 mil moradores.
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