Justiça converte em preventiva e mantém presos policiais acusados de roubo em Corumbá

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  • Post publicado:18 de julho de 2023

A justiça converteu em preventiva, a prisão dos policiais, detidos em flagrante acusados de assaltarem na companhia de um homem condenado da justiça, um casal que transportava duas malas com mechas de cabelo humano, avaliada em R$ 150 mil reais.

O crime ocorreu na tarde desta segunda-feira, 17 de julho, na parte alta de Corumbá. O policial civil e um cabo da Polícia Militar, associados a um homem condenado pela justiça pelos crimes de roubo, ameaça e homicídio, teriam rendido e tomado de assalto sob ameaça, os pertences da vítima.

Na audiência de custódia, a justiça entendeu terem sido observadas todos os trâmites legais que efetivaram a prisão em flagrante dos autores.

Ainda de acordo com a decisão a qual a reportagem do Folha MS teve acesso, o juiz responsável, enfatizou a elevada gravidade dos fatos, que envolve um policial militar e um policial civil atualmente em exercício das funções, que teriam praticado o crime de roubo com o uso de armas das corporações a que pertencem em concurso com outros dois indivíduos que possuem condenações criminais, um deles, em monitoração eletrônica, por condenação de mais de 20 anos pelos crimes de ameaça, roubo e homicídio.

Quanto a atitude dos policiais, o magistrado lembrou que a conduta praticada pelos autuados repercute negativamente, por envolver e vincular as duas instituições a que pertencem, e porquê, de seus agentes, se espera uma atuação idônea e voltada a garantir a segurança pública, e não voltada ao envolvimento com delitos.

A prisão preventiva também se encontra justificada por conveniência da instrução criminal, a fim de evitar a indevida influência nas investigações tendo em conta que três dos autuados, possuem vínculos com as instituições.

Naturalmente, que o aprofundamento das investigações, restaria prejudicado, caso os autuados, parte deles policiais, estivessem em liberdade, já que o simples fato de serem policiais, tem o condão de inibir eventuais testemunhas e colaboradores com a investigação, diz parte da decisão

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