Vacina bivalente contra Covid-19 tem índice de imunização abaixo do previsto em MS

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  • Post publicado:28 de março de 2023

Com a chegada das estações mais frias do ano, os cuidados com a saúde devem ser redobrados. Nesta época, é comum um aumento no número de casos de doenças respiratória, principalmente, entre crianças e idosos. Por isso, é importante manter o calendário de vacinas atualizado e seguir todas as medidas de biossegurança. Este é um alerta da SES (Secretaria Estadual de Saúde).

Segundo dados da SES, a taxa de imunização contra a Covid-19 está abaixo do esperado, registrando apenas 18,8% da população imunizada entre os grupos prioritários (idosos, pessoas imunosuprimidas e as que estão em instituições de longa permanência, indígenas, ribeirinhos, quilombolas).

Devido à baixa procura pelo imunizante bivalente, a SES em conformidade com o Ministério da Saúde, já autorizou a aplicação a todos os grupos prioritários elencados no Informe Técnico Nacional de vacinação contra a Covid-19 no ano de 2023. E orienta que os municípios continuem fazendo a busca ativa destes grupos.

Para a coordenadora estadual de Vigilância Epidemiológica da SES, Ana Paula Rezende de Oliveira Goldfinger, é importante que a população atualize a vacina contra a Covid-19 para evitar um aumento no número de casos e complicações como internações hospitalares.

“Fazemos um apelo para que as pessoas atualizem o calendário vacinal, não só da Covid, mas também contra outras doenças que acometem adultos e crianças. É importante que a população procure uma unidade de saúde ou o local indicado para a vacinação em seu município”, aconselha Ana Paula.

Bivalente

Estão aptos a receber o imunizante bivalente pessoas que possuem o esquema primário, ou seja, que já tomou pelo menos duas doses da vacina monovalente e pertença aos grupos prioritários.

O Estado recebeu 209 mil doses da vacina Pfizer Bivalente e que foram repassadas aos 79 municípios do Estado. A bivalente é importante porque confere proteção contra as variantes do vírus Sars-CoV-2 e é recomendado que os grupos elencados como prioritários pelo Ministério da Saúde procurem uma unidade de saúde mais próxima e se vacinem.