Padrasto é denunciado por agredir e abusar sexualmente de criança de 2 anos em MS

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(Foto: Henrique Arakaki, Midiamax)

Jovem de 20 anos procurou a DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança) na noite de segunda-feira (13) para denunciar o ex-companheiro, 20, por estuprar, agredir e torturar a enteada de 2 anos. O caso aconteceu no Jardim Canguru, em Campo Grande, na última sexta-feira (10).

À polícia, a jovem contou que morou com o acusado por aproximadamente um mês e que eles não tinham filhos em comum, mas ela já tinha a menina de outro relacionamento. Em depoimento, ela alegou que na última sexta-feira precisou ir trabalhar e como não achou ninguém para cuidar da vítima, o namorado se ofereceu para ficar com ela.

Quando a jovem chegou do trabalho, viu que a menina estava com um hematoma na perna, mas o rapaz teria dito na ocasião que o machucado foi feito enquanto ela brincava com outras crianças. No dia seguinte, o acusado ficou novamente cuidando da vítima e então enviou uma foto das partes íntimas dela para a mãe.

A região estava bastante vermelha e o autor alegou que a ela estava com problemas de assadura, no entanto, quando a mãe chegou em casa foi olhar a criança e viu que não havia mais nenhuma marca na genitália da menina, mas havia hematomas no rosto e na barriga da vítima.

Ainda segundo o relato da jovem, ela discutiu com o então namorado e mandou que ele dormisse no sofá. No domingo, ela voltou a brigar com o rapaz e pediu que ele fosse embora da casa dele. Neste momento, o sobrinho do acusado, menino de 10 anos, contou que o tio havia amarrado a menina pelo pescoço com uma corda e bateu nela para que dormisse.

Quando questionado sobre o que aconteceu, o autor tentou bater também no sobrinho. A jovem defendeu o menino e então foi agredida com socos no braço e xingada pelo rapaz. Na segunda-feira (13), a menina foi levada para atendimento em uma unidade de saúde e então foi avisada de que ela teria sido vítima de estupro, além da violência física.

A mulher então procurou a DEPCA onde caso foi registrado como injuria, tortura, lesão corporal e estupro de vulnerável e é investigado. O acusado tem passagens por tráfico de droga e receptação.

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