Tiago Vargas perde vaga de Deputado após TSE negar recurso

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  • Post publicado:20 de dezembro de 2022

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) rejeitou, por unanimidade, o recurso do vereador Tiago Vargas (PSD), que tentava reverter o indeferimento de sua candidatura para deputado estadual por Mato Grosso do Sul. Com a decisão, o ex-secretário de Finanças da capital sul-mato-grossense, Pedro Pedrossian Neto (PSD), deverá assumir a vaga.

A sessão virtual terminou no começo da noite desta segunda-feira (19), a poucas horas da diplomação dos candidatos eleitos do Estado.

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Ex-vereador Tiago Vargas. (Foto: Divulgação)

Por 7 votos a zero, os ministros Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Benedito Gonçalves, Raul Araújo , Carlos Horbach e Sergio Silveira Banhos, negaram o recurso.

“Roubo político”

Pelo Facebook, antes do final da votação do TSE – quando os ministros já haviam formado maioria pelo indeferimento de sua candidatura – Tiago Vargas classificou todo o processo que sofreu, como o “maior roubo da história política de Mato Grosso do Sul”.

“Ver o sistema fazer de tudo para roubar uma vaga na assembleia legislativa foi legal e ao mesmo tempo nojento e podre, pois fazem de tudo pelo poder. O que fica é o aprendizado, a gratidão por cada voto de confiança recebido e a certeza que é apenas o começo. O futuro a Deus pertence”, postou.

O caso

Tiago Vargas teve o registro da candidatura impugnado em decorrência de um processo administrativo a que ele responde. Ele foi demitido da Polícia Civil, onde atuava como investigador, no dia 17 de julho de 2020, mas entrou com uma ação para anular o ato.

Tiago entrou com recurso na Justiça e, enquanto aguardava decisão definitiva do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), continuou sua campanha normalmente. Ele recebeu mais de 18,2 mil votos, mas, como estava na condição “sub judice” não foi eleito.

Em outubro, decisão liminar concedida pelo TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), chegou a reverter a ilegibilidade do vereador, mas menos de 15 dias depois o tribunal voltou atrás na decisão.

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