Pesquisa Ipec realizada com entrevistas pessoais, contratada pela TV Globo e divulgada ontem, aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está com 48% das intenções de voto e tem possibilidade de vitória em 1º turno, com 52% dos votos válidos. O presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece com 31% e 34% dos votos válidos. Com isso, a diferença entre os dois é de 17 pontos percentuais.
Em comparação à pesquisa de 19 de setembro, Lula oscilou positivamente na margem de erro – que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos – passando de 47% para 48%. Já o candidato à reeleição manteve o mesmo patamar.
A pesquisa aponta que Lula tem 52% dos votos válidos — quando são excluídos brancos, nulos e indecisos. Isso indica a possibilidade de vitória em 1º turno. Por conta da margem de erro, o petista tem entre 50% e 54% dos votos válidos. Para vencer o pleito sem necessidade de 2º turno, o candidato precisa de 50% mais 1 dos votos válidos, de acordo com a Lei das Eleições do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
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Em seguida, aparecem Ciro Gomes (PDT), com 6% – antes 7%, e Simone Tebet (MDB), que manteve 5%. A senadora Soraya Thronicke (União Brasil) e o candidato do Novo, Felipe D’Ávila, ficaram com 1% e empatam tecnicamente com Tebet. Os demais candidatos foram citados, mas não alcançam 1% das intenções de voto.
A pesquisa realizou 3.008 entrevistas pessoais face a face entre os dias 25 e 26 de setembro. O nível de confiança, segundo o Ipec, é de 95%. A pesquisa foi registrada no TSE sob o número BR-01640/2022 com custo de R$ 347.659,06.
Primeiro turno
Estimulada
- Lula (PT): 48%
- Jair Bolsonaro (PL): 31%
- Ciro Gomes (PDT): 6%
- Simone Tebet (MDB): 5%
- Soraya Thronicke (União Brasil): 1%
- Luiz Felipe D’Avila (Novo): 1%
- Vera Lucia (PSTU): 0%
- Constituinte Eymael (DC): 0%
- Pablo Marçal (Pros): 0%
- Leonardo Péricles (UP): 0%
- Sofia Manzano (PCB): 0%
- Padre Kelmon (PTB): 0%
- Branco/nulo: 4%
- Não sabe/Não respondeu: 4%
Votos válidos
Quando considerados apenas os votos válidos, ou seja, excluídos brancos, nulos e indecisos, Lula fica com 52% das intenções de voto. Bolsonaro manteve o patamar da pesquisa anterior, com 34%.
Para vencer na primeira rodada, o candidato precisa ter 50% mais 1 dos votos válidos. Ou seja, o levantamento aponta Lula com essa possibilidade, mas por conta da margem de erro, tem entre 50% e 54% dos votos válidos.
- Lula (PT): 52%
- Bolsonaro (PL): 34%
- Ciro Gomes (PDT): 6%
- Simone Tebet (MDB): 5%
- Soraya Thronicke (União Brasil): 1%
- Luiz Felipe D’Avila (Novo): 1%
Espontânea
No cenário espontâneo, ou seja, quando os eleitores podem apontar qualquer nome de sua preferência, sem receber uma lista prévia, Lula e Bolsonaro oscilaram positivamente na margem de erro.
Em relação à pesquisa da semana passada, o petista passou de 45% para 47%. O candidato à reeleição foi de 29% para 31% das intenções de voto.
- Lula (PT): 47%
- Jair Bolsonaro (PL): 31%
- Ciro Gomes (PDT): 4%
- Simone Tebet (MDB): 2%
- Soraya Thronicke (União Brasil): 1%
- Branco/nulo: 5%
- Não sabe/Não respondeu: 10%
Rejeição – Lula e Bolsonaro oscilam para cima na margem de erro
No cenário de rejeição testado pelo Ipec, tanto Lula quanto Bolsonaro oscilaram para cima na margem de erro. O atual presidente não seria escolhido por 51% dos eleitores, enquanto o petista não seria escolhido de jeito nenhum por 35%. No levantamento anterior, Bolsonaro era rejeitado por 50% e Lula por 33%.
- Jair Bolsonaro (PL): 51%
- Lula (PT): 35%
- Ciro Gomes (PDT): 14%
- Simone Tebet (MDB): 6%
- Soraya Thronicke (União Brasil): 6%
- Vera Lucia (PSTU): 4%
- Constituinte Eymael (DC): 3%
- Poderia votar em todos: 2%
Cenário de segundo turno fica estagnado
O levantamento ainda considerou um possível segundo turno. Neste caso, o cenário de hoje é o mesmo da pesquisa anterior, de 19 de setembro. O petista aparece com 54% e Bolsonaro com 35%.
Lula (PT): 54%
Jair Bolsonaro (PL): 35%
Branco/nulo: 8%
Não sabe/Não respondeu: 3%
Sobre o instituto
O Ipec foi fundado em fevereiro de 2021 por ex-executivos do Ibope, que encerrou suas atividades em janeiro por conta do fim de um acordo de licenciamento da marca após 79 anos. O Ipec aborda entrevistados em suas casas, localizadas em áreas estabelecidas conforme distribuição do eleitorado brasileiro.