Com apenas 78 focos de incêndios registrados em todo o mês de agosto no Pantanal sul-mato-grossense, o mês se encerra com uma boa notícia. Este é o menor número de queimadas registradas em agosto, das últimas duas décadas.
O número representa uma queda de 5000% em relação ao mesmo período do ano passado quando nesta altura, o estado já registrava mais de 1.500 focos de queimadas, quase um terço do total registrado em todo Brasil.
Um dos fatores que contribuiu para esta significante redução, é o clima. As chuvas e frentes frias que chegaram ao estado com maior frequência, ajudaram na queda das temperaturas e manter o solo menos seco.
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No entanto, um outro fator também foi primordial, o trabalho preventivo e a chegada de novos equipamentos, se mostraram uma eficiente ferramenta na luta contra os invcêndios florestais que em 2020 devastaram o Pantanal.
Atualemente, Mato Grosso do Sul conta com 110 brigadistas contratados pelo Ibama Prevfogo que já treinaram outros 110 voluntários.
O Corpo de Bombeiros também aumentou o efetivo na operação de combate aos incêndios florestais. São 87 militares, 14 viaturas e três barcos. Estas equipes estão espalhadas em pontos estratégicos para conter os focos logo no início.
Nesta terça-feira (30), uma equipe saiu de barco para a Serra do Amolar, onde foi montada uma base fixa. Eles devem ficar lá por 12 dias, quando uma nova equipe deve substituí-los. A operação conta com o apoio do Instituto do Homem Pantaneiro.
A instalação de uma base fixa na Serra do Amolar deve facilitar o combate aos incêndios. Isto porque o deslocamento da cidade até a região demora mais de 6 horas pelo
Rio Paraguai.
Além disso, as equipes também contam com apoio de câmeras de videomonitoramento e detecção dos incêndios por meio de satélites.