Grupo armado invade casa e mata político com tiros de fuzil na fronteira

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Imprensa paraguaia relata que vítima foi atingida por pelo menos 50 disparos / Fotos: Capitan Bado
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  • Post publicado:7 de agosto de 2021

Um atentado cometido por grumo criminoso fortemente armado, acabou com a morte do político paraguaio, Carlos Rubén Sanchez, na manhã deste sábado (7), na cidade de Pedro Juan Caballero, fronteira com a cidade brasileira de Ponta Porã.

De acordo com informações preliminares, cerca de 10 homens invadiram a residência da vítima, armados com fuzis efetuaram centenas de disparos.

O político já sofreu tentativa de execução e também já foi preso, suspeito de chefiar grupo de pistoleiros que ameaçou um prefeito brasileiro em 2016.

A morte de Carlos Sanchez foi confirmada pela polícia local. Conforme o site Ponta Porã News, na madrugada o político esteve com vários amigos em casa. Chicarô é irmão do atual prefeito de Capitan Bado, Denílson Sánchez Garcete e recentemente denunciou para a polícia que estava sofrendo ameaças de morte.

Chicharô era apontado como pessoa ligada a Jarvis Pavão e também a Luiz Carlos da Rocha, o ‘Cabeça Branca’. Ele já foi preso por envolvimento com crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

Atentado em 2019

Carlos sofreu uma tentativa de homicídio em dezembro de 2019, quando teve o carro atingido por pelo menos 17 tiros. Apesar da blindagem do carro, o político sofreu pequenos ferimentos no antebraço esquerdo por conta dos estilhaços do vidro. Segundo a Polícia Nacional do Paraguai, os tiros eram de fuzis 7.62, pistola 9 milímetros e escopetas de calibre 12.

Advogado morto

Em novembro de 2020, o advogado de Chicharô, Diego Rotela, foi executado em Capitan Bado, quando saía da casa da namorada. Pistoleiros que estavam em uma motocicleta abordaram a vítima e a assassinaram a tiros.

Ameaça de morte

Em 2016, Carlos foi preso durante cumprimento de mandado, em razão da ameaça feita com armas de fogo contra o prefeito de Coronel Sapucaia, Rudi Paetzold. Suplente de deputado federal no país vizinho na época, Chicharô foi preso enquanto visitava Jarvis Chimenes Pavão.