Perícia confirma que onça-pintada encontrada morta na Serra do Amolar foi abatida à tiros

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  • Post publicado:3 de maio de 2021

A perícia realizada na carcaça da onça-pintada encontrada morta na semana passada dentro da área de Reserva Ambiental na Serra do Amolar em Corumbá, confirmou que o felino foi abatido com disparos de arma de fogo calibre 22.

A carcaça foi encontrada durante um trabalho de monitoramento realizado por pesquisadores do Instituto Homem Pantaneiro na região que buscava a localização da onça Joujou, que ficou sumida dos radares por três dias.

A preocupação tomou conta da equipe com a descoberta do corpo da onça-pintada no local, já que o último sinal emitido pelo colar de monitoramento do felino indicava que está havia sido sua ultima passagem registrada pelo GPS.

Uma equipe da Polícia Militar Ambiental de Mato Grosso do Sul, deve começar já nesta terça-feira (4), uma ação repressiva em ponto fixo para evitar que o mesmo ocorra com a onça joujou. A guarnição composta por cinco policias ambientais deverá permanecer na área nos próximos 10 dias, realizando as ações educativas, preventivas e ostensivas dentro da Reserva Particular do Patrimônio Natural) Penha, onde o animal foi encontrado morto.

As equipes acreditam que a onça morta estaria na companhia de Joujou, já que o colar de monitoramento apontava o mesmo local onde o corpo foi encontrado. No entanto, no dia seguinte os pesquisadores conseguiram identificar sinal do felino no outro lado do rio, mas até o momento não tiveram contato visual com o animal, para saber se ele se encontra com algum tipo de ferimento.

Em nota, a PF afirmou que investiga a suspeita de crime ambiental na Serra do Amolar. Diligência foi realizada no último dia 30, na região da Comunidade da Barra de São Lourenço, onde a onça foi encontra morta.

“O intuito da viagem foi realizar perícia sobre o corpo do animal e recolher informações para a investigação, que está em andamento”.

A equipe que se deslocou até a localidade foi formada por quatro policiais, além de um Perito Criminal Federal de Brasília.

Onça Joujou

Apelidada carinhosamente como “Onça Joujou”, foi solta dois meses e meio após receber tratamento médico-veterinário em Campo Grande pela equipe técnica do Centro de Reabilitação de Animais Silvestres – Cras, do Imasul. O animal foi resgatado com queimaduras nas patas pela equipe do Instituto Homem Pantaneiro – IHP, GRETAP e veterinários da Ampara Silvestre, foi devolvida em seu habitat, mais precisamente na Serra do Amolar – Pantanal, RPPN Acurizal, no dia 21 de janeiro.

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