MS pode receber série de investimentos privados em logística de transportes

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  • Post publicado:23 de março de 2021

Mato Grosso do Sul poderá ter uma série de investimentos privados em setores importante de transporte e logística nos próximos anos, como rodovias, ferrovias e aeroportos, por meio de parcerias e concessões públicas. A maioria destes projetos já tem o apoio e qualificação do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), vinculado ao governo federal.

O secretário de Transportes do PPI, Thiago Caldeira, que esteve em Mato Grosso do Sul, destacou que o Estado tem uma “lista extensa” de projetos para investimentos da iniciativa privada que já dispõem de selo estratégico da União.

“Alguns são de menor porte, mas com impacto social muito relevantes, como a concessão do Parque da Serra da Bodoquena, assim como outros de grande impacto inclusive em nível nacional, como algumas rodovias e ferrovias”, descreveu Caldeira, durante reunião na sede do Governo do Estado.

Ele citou, por exemplo, a nova licitação da rodovia BR-163, que corta o Estado de Mato Grosso do Sul e vai passar por um novo certame em função da desistência da concessionária CCR MSVia. “Esperamos que ocorra no final deste ano (2021). Será um novo contrato e assim até se evita traumas que ocorreram no passado”, observou.

Sobre esse projeto, o titular da Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), Jaime Verruck, ressaltou que a concessão foi requalificada na PPI e que agora seguem os estudos e audiências públicas, para que o trecho seja relicitado.

“Essa obra é algo que nos incomoda, mas agora será um novo projeto, que pode ter duplicação total ou parcial (rodovia). Além disso, tem uma série de problemas em cruzamentos e viadutos que precisam ser resolvidos”, citou. O secretário também destacou que a cobrança do pedágio precisa refletir o nível de investimento na rodovia.

“São questões que entrarão em pauta, como por exemplo o fato de que 50% dos acidentes da BR-163 no Estado ocorrem no trecho do contorno de Dourados e Campo Grande. Imagina se resolvermos isso, poderíamos reduzir acidentes e preservar vidas”, mencionou Verruck.

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