Antes de pedir exoneração secretário homologou contratos de R$ 25 milhões com empreiteiro
Conhecido como “Patrola” empreiteiro, soma mais de R$ 60 milhões de reais em contratos durante a gestão do prefeito Marcelo Iunes.
Conhecido como “Patrola” empreiteiro, soma mais de R$ 60 milhões de reais em contratos durante a gestão do prefeito Marcelo Iunes.
Relatório aponta monitoramento de 31 viagens de Márcio Iunes em Campo Grande e em 11 delas, foi encontrada relação temporal com saques em dinheiro feito por empresa envolvida no esquema de fraude em licitação na prefeitura de Corumbá , conforme aponta a Operação Offset
Esposa de ex-secretário investigado entrou com pedido de devolução do dinheiro apreendido pela Polícia Federal. Em seu parecer, procuradora reforçou existir fortes indícios de que ex-secretário de segurança integre organização criminosa que se beneficiou ilicitamente de recursos públicos proveniente de contratos de prestação de serviços com a prefeitura de Corumbá
Denúncia que levou a Polícia Federal a realização da Operação Offset que investiga fraudes em licitações na prefeitura de Corumbá, menciona que o suposto esquema ocorreria desde novembro de 2017, após posse do atual prefeito Marcelo Iunes
Segundo Operação Offset, viagens a Campo Grande coincidem com pagamentos e saques da gráfica contratada até para limpar cemitério
Foi devido à suspeita de desvio de recursos públicos do CFEM em contratos da empresa com Corumbá que Polícia Federal deflagrou a Operação Offset na terça-feira (6), com cumprimento de 12 mandados de busca e apreensão contra servidores municipais e empresas, em Corumbá e Campo Grande
A Polícia Federal entra no caso em função da origem dos recursos usados pela prefeitura para pagar a empresa. Entre 2018 e 2020, R$ 2,2 milhões em recursos da CFEM (Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais) foram direcionados à Solux.
Operação Offseet foi deflagrada na manhã desta terça-feira (6), e teve como alvos secretários, assessores e até o irmão do atual prefeito Marcelo Iunes
Até o presente momento, a Prefeitura de Corumbá ainda não teve acesso aos autos que justificaram a operação policial desencadeada nesta terça-feira, 6 de outubro. Desta forma, são poucas as informações que o Executivo pode acrescentar ao que já foi noticiado pela imprensa. Importante pontuar que a Prefeitura não ofereceu qualquer obstrução ao trabalho policial e segue à disposição das autoridades para os esclarecimentos necessários. A Procuradoria Geral do Município também ressalta que não há definição de quem são os investigados, já que se trata de fase inicial de procedimento investigatório.
De acordo com a PF, R$ 25 mil reais foram apreendidos na casa de dois dos alvos da operação em Corumbá e outros R$ 19 mil reais, em uma conveniência que seria ligado a um dos investigados no inquérito.