Prefeito de Corumbá e dois servidores vão a julgamento por compra de votos
A acusação envolve crimes de corrupção eleitoral e falsidade ideológica com o objetivo de garantir votos para a reeleição de Iunes em 2020.
A acusação envolve crimes de corrupção eleitoral e falsidade ideológica com o objetivo de garantir votos para a reeleição de Iunes em 2020.
Áudios e mensagens trocadas entre Marcelo Iunes e seus dois operadores do esquema de compra de votos, mostram, que além da oferta de dinheiro, esquema envolvia realização de exames, doação de cestas básicas, confecção de óculos, passagens e até ajuda para pagar festa junina
Ministério Público Federal enviou denúncia ao TRE-MS após conclusão de investigação da PF, detalhar o engenhoso esquema montado dentro da Prefeitura de Corumbá, para compra de votos, com o objetivo de assegurar a reeleição do atual prefeito da cidade
Marconi, que foi promovido pelo prefeito Marcelo Iunes ao primeiro escalão do governo em julho deste ano, permaneceu por cerca de uma hora na Delegacia e na saída, ao ser questionado pela reportagem sobre o depoimento não se pronunciou
Comissionado que na época disse à PF fazer trabalho voluntário na campanha do prefeito, foi nomeado secretário e receberá salário de R$ 12 mil. Áudios mostraram ele negociando votos em troca de marmitex, cestas básicas e exames laboratoriais
PRF recebeu denúncia e ao abordar o suspeito encontraram o valor de R$ 10 mil reais. Autor não soube informar a origem do dinheiro
Receio de serem flagrados pela Polícia Federal em esquema de compra de votos levava servidores a redobrar cuidados e orientar comparsas a apagarem provas, mas não deu certo
“Os exames são pagos normalmente pela prefeitura com os recursos públicos, mas são entregues à população a título de “favor” ou “caridade” por parte dos agentes públicos, os quais solicitam apoio político ao povo em contrapartida.”, concluiu o relatório da Polícia Federal sobre os fatos.
Voto por “cinquentão”, cerveja, tijolos e até marmitex estão entre as suspeitas de benesses oferecidas em campanha eleitoral do atual prefeito de Corumbá
“Bloquinhos” de dinheiro envolto em lista de nomes e fotocópias de documentos e títulos eleitorais estavam em posse do servidor abordado ao deixar o comitê de campanha de Marcelo Iunes em 2020