Na manhã desta segunda-feira (24/11/2025), em sessão virtual extraordinária iniciada às 8h, os ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin votaram pela manutenção da prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, que está detido desde o último sábado (22) em uma sala da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília. A ministra Cármen Lúcia, que completa o colegiado da Primeira Turma, tem até as 20h para registrar seu voto.

Bolsonaro foi preso após tentar romper a tornozeleira eletrônica com um ferro de solda. Em audiência de custódia, confessou o ato e alegou “paranoia” provocada pelo uso de medicamentos.

Fundamentação da decisão

Na decisão que determinou a prisão preventiva, Moraes destacou também a vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) em frente ao condomínio no Jardim Botânico, onde o ex-presidente cumpria prisão domiciliar. Segundo o ministro:

“A informação constata a intenção do condenado de romper a tornozeleira eletrônica para garantir êxito em sua fuga, facilitada pela confusão causada pela manifestação convocada por seu filho.”

Moraes afirmou que a medida foi necessária para “garantir a aplicação da lei penal”.

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