A Caixa Econômica Federal realiza nesta terça-feira (18/11) o pagamento da parcela de novembro do Bolsa Família para beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) final 3. O valor mínimo é de R$ 600, mas com os adicionais o benefício médio chega a R$ 683,28, alcançando 18,65 milhões de famílias em todo o país, com gasto total de R$ 12,69 bilhões.

Além do valor básico, o programa inclui adicionais: R$ 150 por criança de até seis anos, R$ 50 para gestantes e nutrizes, e R$ 50 por dependente de 7 a 18 anos. Também está previsto o Benefício Variável Familiar Nutriz, que garante seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até seis meses.

Pagamentos unificados e regras complementares

Na última sexta-feira (14), moradores de 735 cidades receberam o benefício antecipado, independentemente do NIS. A medida contemplou os 497 municípios do Rio Grande do Sul, os 22 do Acre, além de localidades em Rio Grande do Norte (147), Paraná (38), Sergipe (9), São Paulo (7), Piauí (6), Roraima (6) e Amazonas (3). Entre os municípios atendidos está Rio Bonito do Iguaçu (PR), onde um tornado destruiu 90% das construções.

O pagamento segue o modelo tradicional, realizado nos últimos dez dias úteis de cada mês. Informações sobre valores e datas podem ser consultadas pelo aplicativo Caixa Tem, que permite movimentar o recurso via Pix, QR Code, boletos ou saques em lotéricas e caixas eletrônicos.

Desde 2023, os beneficiários não têm mais desconto do Seguro Defeso, conforme a Lei 14.601/2023, que resgatou o Programa Bolsa Família.

Atualmente, cerca de 2,42 milhões de famílias estão na regra de proteção, que permite a manutenção de 50% do benefício por até dois anos quando há aumento de renda, desde que cada integrante receba até meio salário mínimo. Desde junho, novos beneficiários permanecem apenas por um ano nessa condição, enquanto os que ingressaram até maio seguem com prazo de dois anos.

Neste mês não haverá pagamento do Auxílio Gás, benefício destinado a famílias inscritas no CadÚnico com pelo menos um membro recebendo o BPC. O repasse, feito a cada dois meses, retorna em dezembro. A lei prevê prioridade para mulheres responsáveis pela família e vítimas de violência doméstica.

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