O Hezbollah confirmou a morte de seu líder Hassan Nasrallah em um ataque aéreo massivo em um bairro densamente povoado de Beirute na noite de sexta-feira, que reduziu vários prédios residenciais a escombros.
Em um comunicado, o grupo libanês afirma que continuará a confrontar Israel em apoio a Gaza e em defesa do Líbano.
O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, disse neste sábado (28) que o Líbano fará Israel “se arrepender” dos ataques em série promovidos contra o país desde semana passada, informou a agência de notícias Reuters.
Khamenei disse que é obrigação de todo muçulmano apoiar o povo do Líbano e o Hezbollah “com quaisquer meios que tenham” e ajudar a confrontar o “regime usurpador, opressivo e perverso” de Israel.
Os ataques aéreos israelenses em diferentes partes do Líbano continuam até a manhã de sábado, forçando um número crescente de famílias a fugir de suas casas.
Só nesta semana, 700 pessoas morreram no Líbano em ataques, segundo as autoridades do país. Além dos seis mortos no bombardeio a Beirute, outras 25 pessoas perderam a vida em ataques no sul do país, incluindo quatro crianças.
Pelo menos 41.586 pessoas foram mortas e 96.210 ficaram feridas na guerra de Israel em Gaza . Em Israel, o número de mortos nos ataques liderados pelo Hamas em 7 de outubro é de pelo menos 1.139, enquanto mais de 200 pessoas foram levadas cativas.