A saúde pública de Corumbá se encontra em estado crítico, com a falta de medicamentos, insumos e materiais básicos para procedimentos ambulatoriais se tornando um problema crônico que causa sérios transtornos à população. A situação alarmante foi duramente criticada pela vereadora Raquel Bryk, que cobrou providências urgentes do Poder Executivo, buscando esclarecer os motivos para falta de medicações e insumos básicos e encontrar soluções eficazes.
Na sessão ordinária da última segunda-feira (17), Bryk apresentou requerimentos de urgência especial à Secretaria Municipal de Saúde, exigindo acesso a informações cruciais para entender a fundo a problemática.
Entre os documentos solicitados estão cópias de todos os contratos firmados com empresas fornecedoras entre 2023 e 2024, notas fiscais emitidas, empenhadas, liquidadas e pagas, autorizações de fornecimento com detalhes dos produtos recebidos, prazos de entrega e cópias de todas as dispensações de medicamentos, insumos e materiais para todas as unidades de saúde do município.
A vereadora quer compreender os mecanismos de controle de compras, estoque e validade dos produtos, bem como os procedimentos de recebimento, conferência, inventário e toda a regulamentação do fluxo de materiais. Ela também solicitou uma visita ao almoxarifado da Secretaria de Saúde para verificar as condições de armazenamento e distribuição.
“É necessário esclarecer como são executados os procedimentos e normas de recebimento, conferência, inventário, e toda a regulamentação do fluxo de materiais, insumos e medicamentos, “enfatizou, solicitando ainda uma visita ao almoxarifado da Secretaria de Saúde.
Falta de medicamentos dificulta atendimento
Conforme a vereadora, a escassez de medicamentos e insumos básicos nas unidades de saúde tem é recorrente e se tornou um problema crônico, causado sofrimento e angústia para os pacientes, que muitas vezes se veem obrigados a buscar alternativas fora da rede pública, com custos adicionais que nem sempre podem arcar. Além disso, a falta de materiais para procedimentos ambulatoriais compromete a qualidade do atendimento e coloca em risco a saúde da população.